Introdução: Em situações invasivas como uma cirurgia, a avaliação nutricional é de suma importância para o paciente. Um desequilíbrio nutricional influencia nos resultados de vários tipos de tratamento cirúrgicos, associando-se a um maior número de complicações, índices de mortalidade elevados, maiores custos hospitalares e tempo de internação, além de alterar o estado imunológico e reduzir a defesa do organismo contra as doenças infecciosas. As medidas corpóreas gerais como, peso e altura, são avaliadas com facilidade, podendo dar importantes informações sobre o estado nutricional. Há uma relação entre as deficiências proteicas e a morbidade pós-cirúrgica. Para tanto, métodos como o número de linfócitos e a concentração de pré-albumina são utilizados em tais avaliações. Objetivo: Aborda a importância da avaliação do estado nutricional do paciente cirúrgico no pré e no pós-operatório. Método: Foram analisados artigos buscados em bases de dados, como Scielo, LILACS, e realizamos uma revisão de literatura narrativa, integrando artigos que consideramos relevantes ao assunto. Resultados: Os resultados observados em todos os artigos mostram que todas as unidades hospitalares que possuem o serviço de cirurgia utilizam um método de avaliação nutricional pré e pós-operatórias. Pode haver peculiaridades na metodologia utilizada pelas instituições, porém todas seguem uma base comum de medidas, como o IMC e concentração sérica de albumina. Essas diferenças ocorrem devido ao tipo de cirurgia, local e órgão a serem operados, tais como: cabeça e pescoço, bariátrica, cardíacas, abdominais. Fatores como idade e sexo também influenciam nessas particularidades. Conclusão: A avaliação pré-operatória minuciosa é fundamental para identificar e tratar pacientes que apresentam risco nutricional, o que possibilita a redução de complicações pós-operatórias, tornando-se indispensável a utilização de métodos subjetivos e objetivos para uma melhor fidedignidade do diagnóstico ou prognóstico nutricional. Em função disso, a aferição do peso e a necessidade da sua associação com outros indicadores no processo de triagem e monitoramento nutricional, corroboram para o sucesso do tratamento, melhores desfechos clínicos, redução da mortalidade e dos custos hospitalares.

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