Eventos ULBRA, III ENCONTRO DOS ACADÊMICOS DE MEDICINA ULBRA

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A SEGURANÇA DO PACIENTE SOBRE A PERSPECTIVA DE UM GRUPO DE FAMILIARES DIANTE DA ATUAÇÃO DE ENFERMEIROS RESIDENTES EM UM HOSPITAL ESCOLA
Aline GIESELER, Fernanda SOUZA, Leticia FANTINELLI, PRISCILA BANDEIRA, RONEI ZANFONATO, SOLANGE GUIMARÃES

Última alteração: 28-11-2018

Resumo


INTRODUÇÃO:O protagonismo, a coresponsabilidade e a autonomia do sujeito e coletivos estão entre os princípios da Política Nacional de Humanização, um grupo de orientação para os usuários e acompanhantes proporciona uma prática efetiva para o autocuidado (BRASIL, 2010). O código de ética da enfermagem traz como princípios fundamentais o comprometimento com a produção e gestão do cuidado prestado nos diferentes contextos, como uma resposta as necessidades da pessoa, família e coletividade (COFEN, 2017). A segurança do paciente é definida como um processo de redução a um risco mínimo aceitável, visto que a eliminação total de danos não é plausível a partir da exposição deste no ambiente hospitalar, conforme definido pela OMS em 2009. A estratégia de grupo com familiares e pacientes internados em uma unidade propõe que através da orientação e motivação para o autocuidado, o paciente se torne protagonista no cuidado a segurança deste. OBJETIVO:Relatar a vivência de quatro enfermeiros residentes sobre a organização e participação de um grupo de orientação sobre cuidados/rotinas referentes a internação hospitalar. MÉTODO:Os encontros são promovidos semanalmente com pacientes e acompanhantes de pacientes hospitalizados por livre demanda, tendo a duração média de uma hora, o grupo aborda diferentes temáticas de situações vivenciadas no contexto da hospitalização, tendo a participação de diversos profissionais atuantes na assistência ao paciente. RESULTADOS:A realização do grupo de orientação aos familiares possibilita uma maior interação do acompanhante e paciente das rotinas institucionais e, fortalece a criação de vínculos entre profissional e usuário. Percebe-se em quanto vivência uma maior autonomia dos sujeitos envolvidos no grupo, onde esses se tornam protagonistas e auxiliares do seu cuidado. O grupo aborda temáticas que encontram-se no contexto da hospitalização e usa o compartilhamento de informações como instrumento de apropriação do paciente como por  exemplo, a importância da checagem verbal com o  paciente no momento de administração de medicações e encaminhamento de exames, a lavagem de mãos de profissionais e seus acompanhantes, visando a segurança do paciente frente a diminuição de riscos que está exposto. Além disso se aborda orientações quanto ao risco de quedas, lesão por pressão, alergias medicamentosas, e o uso continuo de pulseiras que identifiquem o paciente e sinalizem os principais riscos eminente. CONCLUSÃO:A implantação de um grupo de orientações possibilitou a construção de um maior vínculo profissional/paciente/acompanhante, ampliou o olhar dando maior autonomia aos sujeitos como de autocuidado e disponibilizou aos pacientes e familiares maior conhecimento do processo e melhor ambientação frente a hospitalização bem como demonstrou a importância da segurança do paciente no ambiente hospitalar. Ao mesmo tempo trouxe um espaço onde conseguiu-se um diálogo crítico e reflexivo do cuidado ampliando o olhar sob a perspectiva da segurança do paciente.

PALAVRAS-CHAVE:Enfermage,Familia,Orientação.

REFERÊNCIAS:BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Atenção á Saúde. Política Nacional de Humanização. Formação em Intervenção – Brasília 2010. 242 p. – (Série B. Textos Básicos de Saúde) (Cadernos Humaniza SUS; v.1);

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RESOLUÇÃO - RDC Nº 36, DE 25 DE JULHO DE 2013.

COFEN – Conselho Federal de Enfermagem – RESOLUÇÃO COFEN nº 0564/2017).

 

¹ Enfermeira, graduada pela Universidade Federal de Santa Maria, residente multiprofissional em adulto e idoso ênfase clínica pela Universidade Luterana do Brasil.

² Enfermeira, graduada pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, residente multiprofissional em adulto e idoso ênfase clínica pela Universidade Luterana do Brasil.

³ Enfermeira, graduada pela Universidade Federal do Rio Grande, residente multiprofissional em adulto e idoso ênfase cirúrgica pela Universidade Luterana do Brasil.

⁵Enfermeiro, graduado pela Faculdade Anhanguera, residente multiprofissional em adulto e idoso ênfase cirúrgica pela Universidade Luterana do Brasil.

⁶Professoras Docentes da Universidade Luterana do Brasil.Tutoras da Programa de Residência Multiprofissional  em Saúde do Adulto e Idoso.