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Introdução: O trauma é uma das grandes causas de óbitos no mundo todo.Um paciente politraumatizado é aquele que apresenta múltiplas lesões quedevem ser manejadas, de preferência, simultaneamente para a preservação dasua vida e redução das possibilidades de sequelas. Algumas medidas desegurança devem ser tomadas antes das cirurgias para evitar possíveiscomplicações, haja vista a importância da etapa pré-operatória para o bomsucesso da cirurgia e evolução de frágil quadro de saúde. Objetivo: Opresente artigo visa abordar e analisar o manejo seguro do pacientepolitraumatizado, a partir do protocolo definido pelo ATLS 10ª edição e PHATLS(Advanced Trauma Life Support e Prehospital Advanced Trauma Life Support,respectivamente). O tema abordado se justifica a partir dos númerosexorbitantes de acidentes e violência no Brasil e no mundo. Metodologia: Esteé um trabalho sobre a importância do atendimento seguro pré-hospitalar aopaciente politraumatizado. Sistematiza condutas pré-hospitalares e intrahospitalaresa partir do ATLS E PHTLS Para se obter mais informações, asbases de dados pesquisadas foram: PUBMED, Google Acadêmico eMEDLINE. Os termos utilizados durante a pesquisa nessa base de dadosforam: politraumatizado e emergência, politrauma, pré-hospitalar e trauma, préhospitalare condutas e politrauma e condutas. Resultados: O perfilepidemiológico de morbimortalidade no Brasil, nas últimas quatro décadas,indica que as causas externas se apresentam entre as líderes da lista depacientes politraumatizados devido aos números de acidentes de trânsito.Dessa forma, a equipe que prestará a assistência aos politraumatizadosprecisa estar preparada, com o material necessário e disponível para que cadapasso pré-operatório seja feito com segurança e cautela e o traumatizadotenha uma cirurgia segura. O atendimento do paciente politraumatizado deveser seguro em todas as etapas, desde a primeira intervenção até o préoperatórioe com isso, o mnemônico ABCDE é aplicado no exame primário doatendimento inicial ao politraumatizado e é utilizado para detectar lesões derisco iminente de morte. O seu significado foi padronizado em: A (airways) –vias aéreas com controle da coluna cervical; B (breathing) – respiração eventilação; C (circulation) – circulação com controle da hemorragia; D(disability) – estado neurológico; E (exposure) – exposição e controle datemperatura. Sendo assim, percebe-se que, com o uso dos protocolos paraatendimento pré-operatório, há um aumento da segurança cirúrgica bem comodiminuição de politraumas fatais. Não somente isso, mas avaliação secundáriatambém deve ser feita antes do tratamento definitivo. Com essas etapas, acirurgia do politraumatizado pode ser mais segura e com índices demortalidade bem menores. Conclusão: O politraumatismo é uma síndromedecorrente de um trauma com lesões múltiplas que pode apresentar reaçõessistêmicas e levar à falha ou disfunção de órgãos ou sistemas vitais, mesmodos não diretamente lesados pelo trauma. Dessa forma, o paciente que sofreuum politrauma deve ser visto e cuidado com toda a cautela para que eleconsiga sobreviver e ficar estável até a cirurgia. Assim, a avaliação primária esecundária são essenciais para uma visão pré-peratória mais segura e quepossa diminuir as mortes de politraumatizados.REFERÊNCIAS1- Maria MA, Quados FAA, Grassi MFO. Sistematização da assistência deenfermagem em serviços de urgência e emergência: viabilidade deimplantação. Brasília: Rev Bras Enferm. 2012; 65(2):297-303.2- Ferraz EM. A Cirurgia Segura: uma exigência do século XXI. Rev Col BrasCir. 2009; 36(4):281-282.3-The American College Of Surgeons (Eua). Advanced Trauma Life Support:Student Course Manual. 10. ed. Eua: American College Of Surgeons, 2018.474 p.4- National Association Of Emergency Medical Technicians. PHTLS:Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado. 8. ed. EUA: Jones & Bartlett,2016.