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Segurança de Pacientes Pediátricos no Centro Cirúrgico: Uma Revisão de Literatura.
Última alteração: 28-11-2018
Resumo
Resumo:O Centro Cirúrgico - que é um cenário de alto risco, onde os processos detrabalhos constituem-se em práticas complexas, interdisciplinares, com fortedependência de tomadas de decisões individuais e da equipe sob condições depressão e estresse - requer profissionais qualificados para atender asnecessidades dos pacientes. Nesse contexto de alta probabilidade de erros, apreocupação com a segurança e a qualidade dos serviços prestados temchamado a atenção, principalmente, quando se trata de crianças, onde os errosde medicação e a ausência de lista de checagem são fatores predominantesnas complicações cirúrgicas pediátricas. Sendo assim, o presente trabalho temcomo objetivo esclarecer os métodos de segurança mais adequados para opaciente pediátrico cirúrgico, segundo estudos pré-existentes. Paralevantamento dos dados, realizou-se uma revisão de literatura. Os critériosutilizados para seleção dos estudos foram: busca no banco de dados dasplataforma PubMed, Google Acadêmico e Scielo, utilizando as palavras-chaves“cirurgia segura, “pediatria” e “centro cirúrgico”. Após tais pesquisas e leiturasistemática dos artigos, selecionou-se 3 estudos para a realização dessetrabalho. Após análise do material bibliográfico, foi possível identificar váriosfatores que interferem na segurança do paciente em cirurgias pediátricas.Dentre eles, os mais relevantes foram os erros de medicação – pois, verifica-seque a manipulação fora da farmácia por profissional não habilitado pode levar aerros na dosagem final administrada - e a ausência de uma metodologia dechecagem do processo. Em 2008, a OMS criou um checklist nomeado“Cirurgia segura salva vidas”, o qual se dirige a controle, processos e açõesque ocorrem na sala cirúrgica (antes de iniciar a anestesia, antes de iniciar acirurgia e após o término do procedimento, e antes de o paciente deixar a salade cirurgia); porém, ressalta-se a importância do preparo pré-operatório paraa segurança do paciente cirúrgico. Além disso, foram identificadasdeficiências na comunicação entre os profissionais da equipe, crianças efamílias, destacando-se os problemas de diálogo com os familiares, utilizaçãode termos técnicos, falhas nos registros de dados, atitudes inadequadas doprofissional desqualificado frente a criança ou familiar e falta de informações.Verificou-se, frente à detecção dos principais fatores que interferem nasegurança do paciente, a necessidade de uma maior compreensão por parteda equipe médica e de enfermagem em relação aos quesitos necessários paraa realização de uma cirurgia segura, o que, consequentemente, leva a umaredução dos danos causados ao paciente pediátrico.Referências bibliográficas:PIRES, M.; PEDREIRA, M.; PETERLINI, M. Cirurgia segura em pediatria:elaboração e validação de checklist de intervenções pré-operatórias .Revista Latino-Americana de Enfermagem, São Paulo, v. 21, n. 5, p.1080-1087, 1 set. 2013.SANTOS, J.; SANTOS, K.; CARDOSO, S.; PRIMO, R.; BARROS, L.Segurança do paciente infantil no centro cirúrgico. Rev. SOBECC, SãoPaulo, 18(1): 44-53, jan./mar, 2013.SILVA, J.; GARANHANI, M. O significado do cuidado perioperatório para acriança cirúrgica. Revista Eletrônica de Enfermagem [Internet]. 2011 abr/jun;13(2): 259-68. Disponível em:http://www.fen.ufg.br/revista/v13/n2/v13n2a12.htm