INTRODUÇÃO: A Enterocolite Necrosante (ECN) é uma síndrome clínica patológica caracterizada por necrose da mucosa intestinal de intensidade variável e progressiva, mais comum em recém-nascidos (RN) com peso inferior a 1.500g. OBJETIVO: Este estudo teve por objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre a Prevenção da Enterocolite  Necrosante na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN). METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica onde ocorreu o processo de levantamento e análise das publicações sobre o tema escolhido, permitindo efetuar um mapeamento do material através da seleção dos artigos que atendessem aos critérios de inclusão. Definiu-se como critérios para a inclusão os artigos científicos em português, publicados entre os anos de 2003 e 2015. Foram encontrados 18 trabalhos relevantes para essa pesquisa. RESULTADOS: Os resultados foram classificados em cinco categorias. Para a análise das informações foram utilizados os pressupostos de Bardin. Resultaram 5 categorias: Prevenção da prematuridade: nesta categoria evidenciou-se a importância do pré-natal durante a gestação; O uso do leite materno: foi possível identificar que a maioria dos autores afirma que o leite materno é fonte de inúmeras substâncias capazes de proteger e preservar a mucosa intestinal do recém nascido contra lesões ocasionadas pela alta osmolaridade dos leites industrializados e pela ação de microrganismos patogênicos; Uso de suplementos com aminoácidos, imunoglobulina e medicações: nesta categoria verificou-se uma discordância dos autores em relação ao uso de antibioticoterapia na prevenção da ENC, bem como a falta de comprovação do benefício da imunoglobulina; Fechamento do canal arterial: a oxigenação adequada é fator primordial para a prevenção da doença; e Evitar a colonização bacteriana intestinal do recém-nascido pela flora patogênica: identificou-se que a prevenção da infecção na unidade neonatal contribui significativamente para evitar a migração e ação microbiana patogênica no intestino do RN. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A ENC persiste como um importante problema nas unidades de tratamento intensivo neonatal. É possível a prevenção, mas exige um trabalho interdisciplinar, focado nas necessidades dos recém-nascidos de baixo peso.