INTRODUÇÃO: No SAE do município de Canoas/RS, no período de julho 2011 a agosto 2012, ocorreram 44 notificações de mulheres gestantes, com HIV/Aids. Nessa população pesquisada, 45,50% das gestantes sabiam da sua sorologia antes do pré-natal e 11,40% no momento do parto. Já 44,10% das gestantes fizeram a primeira consulta até 12 semanas de gestação; 56,20% iniciaram o pré-natal tardiamente e 38,6% usavam algum tipo de droga⁽¹⁾. OBJETIVO: O objetivo foi conhecer as vivências das mulheres soropositivas para HIV após o nascimento dos filhos, nascidos entre julho 2011 a agosto de 2012 e acompanhadas no SAE na cidade do Canoas/ RS. METODOLOGIA: Trata-se de estudo descritivo qualitativo. Foram entrevistadas 10 mulheres e o estudo atendeu as normas nacionais e internacionais de ética em pesquisa envolvendo seres humanos. As informações foram analisadas pelo método de análise de conteúdo. RESULTADOS: Dentre as 10 mulheres, 6 vivem em união estável. Somente uma mulher relaciona-se com homem soropositivo para HIV. Já quatro tem parceiros com sorologia negativa e duas desconhecem a condição sorológica do parceiro. As informações foram agrupadas e organizadas em eixos temáticos e analisados pela Análise de Conteúdo de Bardin⁽²⁾ e resultaram quatro categorias finais: Momento do diagnóstico; A revelação do seu diagnóstico; Cuidados com seus filhos e Cuidando da sua saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar do progresso nas pesquisas e do crescimento da indústria farmacêutica, há muito o que evoluir, tanto na parte dos fármacos, para que seja encontrada a cura, como dos profissionais que atendem este público, com capacitação direcionada aos cuidados adequados.