INTRODUÇÃO A Residente em Serviço Social inserida no Hospital de Pronto Socorro de Canoas - HPSC, através do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Hospitalar, observa numerosos casos de internação de pacientes não identificados que, conforme a portaria nº 84/1997 da Secretaria de Ações em Saúde “é permitida internação hospitalar a todo paciente não identificado [...] definindo-o como paciente ignorado”. OBJETIVOS pretende-se demonstrar a atuação do assistente social na identificação dos pacientes trazidos à emergência pela SAMU, geralmente vítimas de acidentes de trânsito, agressão, dependentes químicos, etc. METODOLOGIA o processo de trabalho do assistente social inicia-se seguindo o preconizado no Procedimento Operacional Técnico POT nº 13, documento institucional, o qual determina que o profissional realize a coleta de todas as informações acerca do local do fato ocorrido e, ainda, as características físicas do paciente, com o intuito de identificá-lo e realizar a busca ativa por familiares. Atuando de forma articulada junto à rede de serviços municipal e estadual, irá elaborar um Parecer Social que será enviado ao Instituto Geral de Perícias – IGP. CONSIDERAÇÕES O Código de Ética do Assistente Social sinaliza em seus princípios, a defesa intransigente dos direitos humanos, desta forma, ao realizar o processo de identificação do paciente, localizando seus familiares ou garantindo o sepultamento apropriado, passamos a resgatá-lo da invisibilidade social à visibilidade de fato, tornando-o novamente cidadão, cuja atuação do assistente social neste contexto torna-se imprescindível. É importante destacar que qualquer um de nós poderá tornar-se um paciente ignorado.