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Introdução: A Atenção domiciliar existe oficialmente no Brasil desde o inicio do século XX, em 2006 foi instituída no âmbito do SUS e em 2011 foi dividida segundo os níveis de complexidade. A Assistência Domiciliar – AD1 – é realizada no domicilio pela equipe de atenção básica de saúde e por cuidadores, para as pessoas que apresentam um quadro clínico que não recomende internação hospitalar. As técnicas de sondagem Vesical de demora, bem como o tempo de permanência do cateter a nível hospitalar, já esta bem descrito em inúmeros trabalhos publicados, o mesmo não ocorrendo na assistência domiciliar. Objetivo: Descrever os cuidados de enfermagem referente á Sonda Vesical de Demora (SVD), no domicilio. Metodologia: Trata-se de um trabalho qualitativo de Pesquisa bibliográfica. Resultados: Sondagem vesical de demora é a passagem de um cateter (sonda) pelo canal uretral até a bexiga, para a drenagem continua da urina por um certo período. Ao ser sondada a pessoa perde os mecanismos de defesa, tais como a micção e o eficiente esvaziamento da bexiga, facilitando a infecção do trato Urinário. Os artigos são unanimes em afirmar que o Sondagem Vesical de demora deve ser realizada apenas se não houver outra maneira de esvaziamento vesical, e o cateter deve permanecer pelo menor tempo possível. Para sua colocação o enfermeiro deve usar técnica asséptica evitando que ocorra dano ao paciente, como algum contato com bactérias no ato do procedimento. Na residência do paciente alguns trabalhos recomendam que a Sonda Vesical de Demora deve ser mantida por até 30 dias enquanto que outros orientam não haver necessidade de troca rotineira do cateter, a não ser que ocorram intercorrências como obstrução do cateter, urina purulenta entre outras. Considerações Finais: Recomendamos a realização de pesquisas na comunidade para verificar efetivamente o tempo de permanência de um cateter vesical de demora.

Sonda Vesical de Demora; comunidade; domicilio; cuidados de enfermagem.