Eventos ULBRA, XVIII ENCONTRO DA ENFERMAGEM

Tamanho da fonte: 
HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO
Fernanda Francine Hendges da Silva, Isadora Valadão Venancio, Luísa Pereira Barrionuevo, Vanessa De Luca, Isabel Cristina Daudt, Solange Machado Guimarães

Última alteração: 04-10-2017

Resumo


INTRODUÇÃO: É de extrema importância a relação entre a equipe de enfermagem e o paciente cirúrgico, pois o mesmo está sendo submetido a um procedimento invasivo e tende a sentir-se vulnerável. A experiência cirúrgica deve ser realizada de forma humanizada, segura e qualificada, deixando o paciente confiante e a vontade diante do profissional que lhe presta assistência. O cuidado deve estar voltado ao paciente e sua família priorizando o acolhimento e assistência humanizada. A escolha do tema deu-se devido á situações vivenciadas diariamente dentro do Centro Cirúrgico (CC) por acadêmicas de enfermagem, referente à privacidade, comunicação e empatia aos pacientes perioperatório que poderiam ter um desfecho maior no cuidado. Objetivo: Descrever o processo de humanização da assistência de enfermagem em um CC, focando nos anseios do paciente e seus familiares. MÉTODO: A revisão de artigos foi escolhida porque corresponde a um MÉTODO de pesquisa que viabiliza análise de pesquisas científicas de modo sistemático e amplo, favorecendo a caracterização do conhecimento produzido sobre o assunto escolhido pelo grupo. Para identificar os estudos publicados sobre a Humanização no CC, foi efetuada uma busca on-line no sítio da Biblioteca Virtual da USP, Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), com artigos dos anos entre 2007 e 2013. RESULTADOS: O paciente no CC está sendo submetido a um procedimento invasivo, como consequência disso acaba desenvolvendo sentimentos como: medo, insegurança e ansiedade, devido ao grande estresse e a tensão que aquele ambiente representa. A exposição da sua privacidade, comentários desnecessários, desrespeito ao pudor também são situações que ocorrem frequentemente no CC que poderiam ser evitadas. O papel da equipe de enfermagem perante essas situações cotidianas é fundamental, e devem ser focado no cuidado, bem estar, e orientação das rotinas e procedimentos do CC, transmitindo assim segurança e conhecimento do que será realizado. Observou-se que a valorização com a tecnologia, ou a preocupação com a técnica acabam ultrapassando a atenção aos pacientes e familiares. A grande demanda de procedimentos também acaba deixando de lado o olhar direcionado primeiramente ao cliente e às suas necessidades, que por vezes passam despercebidas. A equipe do perioperatório tem que usar estratégias que conduzam a humanização nos cuidados de saúde, pois deve-se assistir o mesmo como um todo, e não apenas a sua patologia, deve-se estar atento às necessidades ali encontradas, naquele momento delicado e crítico. CONCLUSÃO: Pelo exposto, é importante lembrar que dentro de uma sala de cirurgia ou sala de recuperação, não há só profissionais da enfermagem, mas sim, uma equipe multidisciplinar que também está responsável por trazer confiança e tranquilidade ao enfermo, deste jeito, é de competência de todos praticar a humanização.


Palavras-chave


Humanização; Assistência; Enfermagem Perioperatória; Paciente/família