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INTRODUÇÃO: Cuidar de pacientes críticos exige do enfermeiro conhecimentos específicos sobre controle da dor, administração de analgésicos, comunicação com o paciente, além da reflexão sobre o processo de terminal idade da vida. Neste sentido, o enfermeiro que atua na Unidade de Terapia Intensiva deve ter o conhecimento sobre essa temática, pois é uma unidade que amplia as perspectivas terapêuticas em diversas situações clínicas. OBJETIVO: objetivou identificar os conceitos da equipe sobre o cuidado paliativo, analisar a percepção dos membros da equipe no atendimento com pacientes em processo de finitude e verificar quais são as medidas envolvendo os cuidados paliativos que são adotados na Unidade de Terapia Intensiva. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva com abordagem qualitativa. O campo de pesquisa foi na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um Hospital de Canoas/RS. Onde foram entrevistados dez profissionais de dois turnos entre enfermeiros e técnicos de enfermagem, sendo uma amostra intencional. Os dados desta pesquisa foram analisados através do análise de conteúdo de Bardin, a qual consiste em descobrir os núcleos de sentido que fazem parte de uma comunicação. Nesta entrevista foram elencadas quatro questões, originando as quatro categorias: Entendimento por cuidados paliativos; Sentimento com pacientes em processo de finitude; Intervenções de enfermagem nos cuidados paliativos e Medidas adotam na UTI para pacientes em cuidados paliativos. RESULTADOS: Esta pesquisa mostra que para a equipe de enfermagem os cuidados paliativos são medidas que visam o conforto do paciente. Prestar cuidados ao paciente em cuidados paliativos significa experimentar sentimentos e emoções como tristeza, angústia e compaixão. O profissional de enfermagem não vê melhora no paciente mesmo auxiliando-o no seu conforto e mantendo um fim de vida digno, o mesmo sente-se impotente frente ao quadro de que não se pode ver melhora em seu paciente. Os cuidados paliativos buscam promover a humanização através de uma abordagem que proporcione morrer com dignidade, guiado pelos princípios éticos de respeito à vida humana.Observa-se que medidas de conforto e analgesia são bem relevantes para a equipe de enfermagem, que mantém o paciente sem dor e bem posicionado. Ainda há profissionais de enfermagem que acham que na UTI os cuidados paliativos ainda são pouco aplicados e/ou desconhecidos pela equipe. Este estudo demonstra que prestar cuidados a pacientes sem possibilidades de cura, confronta a equipe de enfermagem com o desafio de entender a morte, envolvendo questões de ordem subjetiva e por outro lado, direciona a pesquisa no âmbito dos cuidados de conforto. CONCLUSÃO: Neste sentido, este tema ainda precisa ser bem esclarecido pela equipe de enfermagem que cuida do paciente como um todo necessitando de um plano de cuidados e uma abordagem clara entre paciente, cuidador e família.

Cuidados paliativos; Unidade de Terapia Intensiva; Enfermagem; Terminalidade