INTRODUÇÃO: A hipotermia não controlada é prejudicial para o paciente, sobretudo no que diz respeito ao agravamento da sua dor no pós-operatório. Ocorre frequentemente durante o período perioperatório sendo, porém, raramente diagnosticada e tratada. MÉTODO: Por meio de revisão bibliográfica com consulta à base de dados eletrônicos, artigos de acordo com o tema, possibilitando a síntese e posterior análise do conhecimento já produzido e publicado sobre o tema. RESULTADOS: A hipotermia é determinada pela temperatura corporal menor que 36°C, podendo ser considerada leve (34 a 36ºC), moderada (30 a 34ºC) e grave (<30ºC). No período perioperatório é essencial levar em consideração os fatores de risco, como idade (crianças e idosos), baixo índice de massa corporal, pacientes vítimas de trauma, sepses e queimaduras, entre outros. Pode causar consequências graves como distúrbios na coagulação; deterioração da resposta imunológica; acidose metabólica; distúrbios cardíacos e respiratórios; vasoconstrição; alterações farmacocinéticas; diminuição da função metabólica corporal; e aumento do consumo de oxigênio durante o reaquecimento. Uma estratégia fácil e efetivo de diminuir a perda de calor consiste em se aplicar isolamento passivo na superfície da pele. Um dos melhores práticas para sua prevenção parece ser o aquecimento por insuflação de ar aquecido diretamente na superfície do paciente, através de aparelhos especiais, no período imediatamente anterior à indução anestésica, ou através do aquecimento prévio, ou seja, enviar o paciente coberto ao centro cirúrgico evitando exposição desnecessária com lençóis, cobertores ou mantas. CONCLUSÃO: Uma vez identificado suas causas, fica comprovada a importância da manutenção da temperatura por meios simples e de baixo custo que requerem apenas o zelo e a atenção dos profissionais envolvidos nos cuidados aos pacientes.