Última alteração: 10-10-2017
Resumo
INTRODUÇÃO: Atualmente, os idosos vivem mais e com autonomia, a relação com a passagem do tempo deixa de ser fonte de frustração e de depressão e passa a ser fonte de busca e de novas conquistas em vários aspectos da vida, especialmente no que se refere à sexualidade. A Organização Mundial de Saúde (OMS), no ano de 1975, definiu sexualidade como parte integrante da personalidade de cada um, uma necessidade básica que não poder ser separada de outros aspectos da vida. A sexualidade é a energia que motiva a procurar amor, contato, ternura e intimidade, que se integra no modo como as pessoas se sentem, movem-se, tocam-se e são tocadas; é ser sensual e, ao mesmo tempo sexual. O tema sexualidade na velhice teve início na década de 1990, quando começaram a proliferar discursos específicos sobre esse assunto, principalmente nas áreas da gerontologia, das ciências da saúde, da psicologia. OBJETIVO: Conhecer a percepção do idoso sobre sexualidade e sexo. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida na Unidade Básica de Saúde, localizada na cidade de Canoas, com 20 idosos usuários da UBS, com idade entre 60 e 80 anos. Os critérios para seleção dos sujeitos foram: ter 60 anos de idade ou mais, ser usuário (a) da Unidade básica de Saúde, ter capacidade de comunicar-se verbalmente, concordar em participar da pesquisa, permitir a gravação da entrevista e a divulgação dos RESULTADOS nos meios científicos no período de março a maio de 2016. RESULTADOS: A partir da análise de dados, verificou-se que a maior parte refere ser sexualmente ativa, não veem diferenças entre sexo e sexualidade, mencionam que sexo e amor precisam estar juntos para se construir uma relação feliz. CONCLUSÃO: Nas relações sexuais não utilizam camisinha, relatam ter parceiros fixos e reclamam da falta de ofertas de testes rápidos e de informações sobre sexo e sexualidade. Ficou evidente a carência do idoso quanto à inclusão nas questões que tratem da sexualidade.