INTRODUÇÃO: Nos centros cirúrgicos com a evolução das tecnologias, surgiu à cirurgia robótica, que tem por finalidade melhorar o dia a dia dos profissionais, tornando suas atividades mais seguras e de fácil manejo, e também melhorar a qualidade da assistência prestada aos pacientes. O profissional enfermeiro apresenta importante papel nesta nova área de atuação, pois é o responsável por trabalhar com o robô, instrumentais, ambiente e pessoal, precisando assim, estar em constante atualização e capacitado para assumir sua função. OBJETIVO: Apresentar a inovação da cirurgia robótica conforme sua história, a atuação da enfermagem, vantagens e desvantagens e o processo de esterilização do instrumental utilizado. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada por meio de busca na biblioteca virtual Albert Einstein e FEPEG e na bibliografia da SOBECC e manual de especialização Albert Einstein. RESULTADOS: A primeira manipulação comercial da robótica no centro cirúrgico aconteceu diretamente com o AESOP - braço mecânico utilizado em videocirurgia. Em 1997, realizou-se a primeira cirurgia robótica em pacientes humanos vivos, na cidade de Bruxelas. No Brasil, a robótica teve início em 2008, tendo a alta tecnologia dos robôs nos hospitais Albert Einstein, Sírio Libanês e Oswaldo Cruz. Viu-se a partir disto, que o profissional enfermeiro qualificado é o responsável para o sucesso da cirurgia robótica. O mesmo tem a responsabilidade de montar o robô com técnica asséptica, cumprir os protocolos de cirurgia segura, saber a utilização, realizar a limpeza e a esterilização dos equipamentos, proporcionar posicionamento correto e estabelecer certa estabilidade corporal, para evitar lesões por inadequada posição do paciente durante o procedimento cirúrgico e complicações pós cirúrgicas. CONCLUSÃO: Os benefícios para o paciente é a diminuição da dor, menor tempo de internação, reduz a perda sanguínea além da recuperação ser mais rápida. Além de contar com cirurgiões qualificados, melhor visualização para o cirurgião, procedimentos minimamente invasivos para melhorar e diminuir impactos das cirurgias. A desvantagem é o alto custo inicial, e a qualificação dos profissionais envolvidos no processo. Faz-se importante salientar que as equipes estejam prontas para lidar com esta inovação, investindo recursos para a implementação e a capacitação profissional, para melhorar o atendimento, trazendo, assim, benefícios para o paciente, e para o profissional que realizará a cirurgia.