Eventos ULBRA, XVIII ENCONTRO DA ENFERMAGEM

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CONHECIMENTO DOS TÉCNICOS DE ENFERMAGEM NA ATRIBUIÇÃO DE INSTRUMENTADOR CIRÚRGICO
Henrique Dalpiaz, Solange Machado Guimaraes, Rossana Farina Paczkoski

Última alteração: 10-10-2017

Resumo


INTRODUÇÃO: O instrumentador cirúrgico é um elemento fundamental para o ato cirúrgico, tanto na instituição hospitalar ou de uma empresa fornecedora de materiais. A questão norteadora do estudo, resultante da análise e discussão com os Professoras de Enfermagem da Universidade Luterana do Brasil, sobre as implicações do desconhecimento do enfermeiro sobre a prática da instrumentação cirúrgica, no contexto do ensino de enfermagem e a inserção da disciplina de centro cirúrgico, ainda segundo essa linha de raciocínio, eles levantaram estudos sobre os temas descritos nos periódicos da SOBECC. Há necessidade de aprofundar a discussão sobre a formação do enfermeiro, para que possa supervisionar o técnico de enfermagem, que tem como um dos requisitos na formação do perfil profissional, a certificação curso de instrumentação cirúrgica para atuar na sala de cirurgia. Porém, o problema e a relevância do tema escolhido, ainda podem ser justificados em função dos processos da capacitação norteados pela Instituição contratante, orientação e supervisão na admissão, a estrutura da base teórica e prática no treinamento introdutório do instrumentador cirúrgico, bem como frente à complexidade do paciente submetido a uma cirurgia e a sua própria experiência do técnico de enfermagem no início de sua atividade profissional na instituição. OBJETIVOS: Descrever o conhecimento do técnico de enfermagem, na atribuição como instrumentador cirúrgico, sobre os procedimentos, cuidados ou técnicas cirúrgicas, materiais e equipamentos, relacionados com a cultura da segurança transoperatório. MÉTODO: A pesquisa foi descritiva, com abordagem quantitativa. A amostra intencional foi de 32 técnicos de enfermagem. Utilizou-se um questionário estruturado com 08 questões relacionadas ás atribuições do instrumentador com a escolha de uma alternativa com grau 5 até grau 1, sendo o grau 5 indicador de conformidades e o grau 4 de inconformidades. Os RESULTADOS: indicaram conformidades pela maioria dos técnicos de enfermagem, quanto às rotinas do instrumentador, quanto à higienização das mãos 27, em relação à identificação do paciente, 24 realizam esta rotina do setor, 32 desprezam os materiais perfuro-cortantes e 20 atuam nos programas sobre segurança. Como Inconformidades, 05 em relação à higienização das mãos Entretanto, ainda é verificado que a adesão da higienização das mãos, não tem uma sistematização de processo para todos os envolvidos, 12 em relação à fricção com solução alcoólica, 10 contam o instrumental cirúrgico no início e no fim da cirurgia, 03 sobre o nº de compressas e gazes na mesa, e 12 atuam eventualmente nos programas de segurança. Em relação à atribuição do técnico de enfermagem como instrumentador cirúrgico verificou-se inconformidades relacionadas à segurança do paciente. Fatores que influenciam a adesão de boas práticas relacionados com a instrumentação cirúrgica que foi elencada, tais como: Higienização das mãos; Contagem de instrumentais no início, meio e no fim da cirurgia; gaze e compressas na cavidade e uso de óculos de proteção. CONCLUSÃO: Deve-se criar-se sistemas que previnam os erros ou os interceptem antes que causem danos ao paciente. Verificou-se algumas inconformidades relacionadas a higienização das mãos , contagem do instrumental cirúrgico e a contagem de compressas na cavidade e normas de biossegurança e o incentivo a boas práticas pela capacitação permanente.


Palavras-chave


Instrumentador cirúrgico, cirurgia, enfermagem.