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INTRODUÇÃO:A primeira legislação em doação e órgãos e transplantes surgiu no Brasil a quase 5 décadas.  À medida que esse processo foi sendo ampliado e aprimorado, a legislação foi sofrendo modificações, mas com o principal objetivo de regimentar esta prática em todo o território nacional. Conforme a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, é de responsabilidade de cada profissional envolvido nesse processo o conhecimento, bem como o cumprimento, das leis, dos decretos e das portarias regentes no país.OBJETIVOS::Discorrer sobre a organização de procura de orgãos  e  a atividade do enfermeiro.MÉTODO: Relato de experiência.RESULTADOS:A Base legal, conforme a Portaria 2.600, de 21 de Outubro de 2009 - Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes:Organização de Procura de Órgãos ,tem como atribuição principal, entre outras, organizar a logística da procura de doadores de órgãos e tecidos nos hospitais localizados na sua área de atuação que são definidos por critérios geográficos e populacionais sob a gerencia da Central de Transplantes/Sistema Nacional de Transplantes.Outras atribuições das OPO`s, seguem-se: criação de rotinas para oferecer aos familiares de pacientes falecidos ,com morte encefálica, nos hospitais de sua área de abrangência, a possibilidade de doação de órgãos e tecidos; articulação com as equipes encarregadas da verificação de morte encefálica visando assegurar que o processo seja ágil e eficiente, dentro dos parâmetros éticos; viabilizar a realização de diagnóstico de morte encefálica, conforme a resolução do Conselho Federal de Medicina;- capacitar multiplicadores, em sua área geográfica,sobre o acolhimento familiar,morte encefálica e manutenção de doadores nas UTI`s e demais aspectos do processo de doação/transplantes de órgãos,tecidos ou outras partes do corpo.RESULTADOS: Com isso os enfermeiros que atuam na Organização de procura de órgãos – OPO 7 (- Instituto de Cardiologia- Porto Alegre- equipe de retirada de órgãos abdominais- em implantação) tem como uma das principais funções, conferir a documentação legal, presente no momento da captação. Esta equipe, criada em meados de 2013, atua diretamente no processo cirúrgico, junto com as equipes de catações do Estado do Rio Grande do Sul. Além da função burocrática, o enfermeiro realiza atividades fundamentais para o andamento do processo de captação ser realizado o mais dinamicamente possível.CONCLUSÃO: Esta equipe deve estar bem treinada e capacitada para acompanhar todo o processo de captação, desde a entrada do paciente em sala, onde são coletados materiais para exames e no término da captação onde o enfermeiro auxilia a perfusão e embalagem dos órgãos retirados para transplantes.

Enfermagem.Doação de órgãos