Atualmente, o cenário mundial tem direcionado atenção considerável no que se refere às desigualdades sociais. Muitas patologias comprovaram historicamente maiores incidências por conta de fatores genéticos, e outras de forma adquirida, condições socioeconômicas desfavoráveis, tais como: desnutrição, mortes violentas, mortalidade infantil, abortos sépticos, anemia ferropriva, doenças sexualmente transmissíveis, síndrome da imunodeficiência adquirida (DST/AIDS). Este estudo de revisão integrativa teve por objetivo conhecer os problemas de saúde que a população negra enfrenta no seu dia a dia. A coleta de dados foi feita nas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LiLACS), publicados em português entre os anos de 2005 e 2016. Foi encontrado um total de 12 publicações: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Biblioteca Regional de Medicina (BIREME), SciELO e LiLACS. Após uma análise criteriosa, extraíram-se 05 publicações completas para a elaboração deste estudo. Das 12 publicações, foram descartadas 07 que não estavam de acordo para a temática em questão. A análise de dados ocorreu através da elaboração de uma tabela formulada em Excel (versão 2010). Após, foram agrupados 04 categorias: Iniquidades na saúde e promoção de equidade; Morbimortalidade; Práticas assistenciais, prevenção e sensibilização dos profissionais; e Construção da saúde coletiva na comunidade e desenvolvimento de pesquisas. Embora existam limitações na assistência é preciso construir um conjunto de elementos relacionados às questões raciais/étnicas direta ou indiretamente nas condições de saúde da população. Evidenciou-se que o elemento que constitui esse campo é o reconhecimento do racismo com um dos fatores principais na produção das iniquidades em saúde vivenciadas por mulheres e homens negros, de todas as regiões do país, níveis educacionais e de renda, em todas as fases de sua vida. No entanto a falta da utilização desta prática nas instituições de saúde tem servido para manter a mesma em situações de vulnerabilidades e disparidades. Este estudo de revisão integrativa teve por objetivo conhecer os problemas de saúde que a população enfrenta no seu dia a dia.