Eventos ULBRA, 2° ENCONTRO ULBRA DE ALUNOS EXTENSIONISTAS

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ADOLESCENTES CANELENSES AVALIAM AS OFICINAS “GRAVIDEZ, SEXUALIDADE E DROGADIÇÃO” NA 16ª SEMANA DO BEBÊ DE CANELA
Jéssica Ullmann Weber, Ana Lia Nunes, Carmen Nudelmann, João Augusto Zortéa, Laís Gombar Sagatto, Laura Zanrosso

Última alteração: 16-09-2016

Resumo


INTRODUÇÃO: Este trabalho vem sendo realizado, pelos acadêmicos de medicina, nas escolas do município de Canela desde o ano 2000, tomando parte da Semana do bebê. Os 17 anos de oficinas evidenciaram que a proximidade entre a idade dos adolescentes e dos estudantes de medicina é um fator facilitador para a troca de idéias e para uma maior liberdade de diálogo. Nos encontros, além dos temas gravidez e sexualidade, existe uma discussão sobre drogas, que também constitui um grave problema de saúde pública, com sérias consequências para o jovem2. Este trabalho tem como objetivo mostrar como os alunos adolescentes avaliam as oficinas sobre gravidez e a sua contracepção levando em consideração o exercício da sexualidade adolescente, bem como a questão das drogas, ministradas por estudantes de Medicina durante a 16ª Semana do Bebê de Canela, em 2015.

METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo sendo utilizado um questionário padronizado para coleta de dados. As oficinas foram ministradas por 28 acadêmicos do curso de Medicina da ULBRA, previamente capacitados através de um treinamento. Os encontros com os adolescentes das escolas ocorreram nas salas de aula de 15 escolas da cidade de Canela, com turmas do 8º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, sem a presença do professor. Os temas sugeridos foram brevemente abordados, sendo estimulado o diálogo aberto mediante perguntas e colocações escritas ou verbais para os acadêmicos de medicina. Ao finalizar o encontro, os adolescentes respondem a um questionário estruturado, registrando sua opinião a respeito da oficina.

RESULTADOS: Em 2015, 1403 alunos adolescentes de Canela participaram das oficinas. Na avaliação destes alunos, um total de 77,19% deles classificou o encontro como “Muito bom”, 19,67 como “Bom” e 0,57% como “Ruim”. Quando questionados se gostariam de repetir o encontro, 96,0% responderam que sim.

CONCLUSÕES: As avaliações evidenciaram que a maioria dos adolescentes ficou satisfeito com as oficinas. Esta aceitação parece refletir a necessidade que o adolescente tem de saciar suas dúvidas e curiosidades sobre um assunto habitualmente tratado como tabu em nossa sociedade³.  Além disso, a pouca diferença entre a idade dos adolescentes e dos estudantes de medicina é um fator facilitador, como ficou evidenciado no depoimento desta adolescente do 9º ano: “Gostei muito, pois as meninas explicaram tudo direitinho e ainda usaram a nossa linguagem, fazendo com que o assunto não ficasse chato”.

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