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AVALIAÇÃO DO QUEIJO COLONIAL DA MESORREGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE QUANTO ÀS SUAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS
Jefferson Cabral, Caroline Dias, Naiara Argenta, Ketruin Stumpf, José Rodrigues, Fernanda Guedes, Joel Cardoso

Última alteração: 14-06-2017

Resumo


A agricultura familiar tem um papel importante no que diz respeito a geração de renda, redução do êxodo rural, diversificação produtiva, identidade gastronômica de uma região. Na produção do queijo colonial é comum o modelo que reúne propriedade rural e unidade fabril no mesmo local, trazendo a necessidade de monitoramento e adequação da qualidade do produto. Quando produzido de acordo com todos os padrões exigidos pelos órgãos responsáveis pela fiscalização, poderá ser uma boa fonte de renda para a família, agregando valor à produção leiteira, obtendo-se um produto mais atrativo, de maior valor agregado e segurança alimentar. Este trabalho tem como objetivo promover a valorização e o resgate histórico de um produto típico do Rio Grande do Sul, além de conhecer o processo de fabricação e caracterizar o perfil do queijo colonial através de análises físico-químicas dos queijos coloniais de produção caseira e agroindústrias, bem como repassar os dados e sugestões de melhorias aos produtores. Para caracterização das propriedades rurais e do processo produtivo foram realizadas visitas aos produtores, onde aplicou-se um questionário em parceria com a EMATER/RS. As características físico-químicas foram determinadas conforme metodologia descrita pela IN 68 de 2006 do MAPA. Os resultados dos questionários e das análises físico-química mostram que não existe padronização de receitas e técnicas de fabricação do queijo colonial, resultando em produtos com propriedades físico-químicas diferentes.

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