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O PAPEL DO FACILITADOR EM SESSÕES DE PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL
Sonia Lima, Rebeca Franco, Kennedy Soldi, Mateus Martini, Anderson Machado, Evandro Oliveira, Lucimara Pereira, Victor Tejera, Joice Canci, Gisele Locatelli, Andressa Silveira, Taísa Moreira, Juliana Rodrigues, Lisiane Luz, Thayna Teixeira, Mario Sotag, Ivan Basegio, Beatriz Paim, Jacicleia Storki

Última alteração: 14-06-2017

Resumo


O presente trabalho tem como objetivo investigar o papel do facilitador em sessões terapêuticas de psicomotricidade relacional. A psicomotricidade como espaço relacional e afetivo da criança.ocupa um lugar de vital importância no atendimento de pessoas com desenvolvimento típico e atípico, prevenindo e detectando possíveis distúrbios da afetividade, pensamento, motricidade e linguagem. É um processo onde o fazer e o pensar estão imbricados enquanto possibilidades existenciais do homem. O facilitador potencializa o jogo, provoca novos desafios, através do brincar, da parceria simbólica, através da relação de ajuda que estabelece com os participantes.Ele se faz presente quando necessário, oferecendo o corpo de ajuda, em uma situação de conflito intervém, não com o propósito de apaziguar, mas possibilitar que a criança sinta e reflita sobre o que está acontecendo e, principalmente, escute uma a outra, para então descobrirem o melhor caminho. Um outro aspecto relevante é que o facilitador deve discernir a hora de entrar e sair do jogo, preservando o espaço terapêutico da criança. Além de construir o vínculo com a criança e de estar corporalmente disponível, é fundamental que o facilitador possua e demonstre conhecimento teórico para que consiga fazer a leitura das vivências nas sessões e possa perceber alguns sentimentos reprimidos da criança, tendo em vista que o que acontece na vida dela é manifestado através do jogo. Neste estudo nos propomos a enfatizar o papel do facilitador e das suas responsabilidade perante si mesmo e perante a criança. Ficou evidenciada a necessidade da formação pessoal, por ser neste momento que o adulto toma uma maior percepção de seus limites corporais e suas possíveis problemáticas denominadas na área da Psicomotricidade Relacional de fantasmas corporais.

 


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