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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE EXTRATOS AQUOSOS DE SEMENTES E FOLHAS DE MORINDA CITRIFOLIA L. (NONI)
Felipe Antunes do Nascimento e Silva, Arlete Beatriz Becker Ritt

Última alteração: 15-09-2015

Resumo


Morinda citrifolia Linn, planta asiática, muito utilizada na medicina popular. Conhecida como Noni, é uma espécie resistente, pois raramente é atacada por doenças ou insetos. Outros autores já encontraram mais de 200 componentes bioativos dessa planta, como antraquinonas, triterpenos, flavonóides e polissacarídeos, que podem estar relacionados aos efeitos curativos do vegetal. Na literatura, geralmente, só se encontram pesquisas que relacionam as sementes a ácidos graxos ou linoleicos. Nada consta sobre a ação dos extratos proteicos sobre bactérias de importância clínica e agronômica. Para a quantificação das proteínas presentes no extrato utilizamos o método de Bradford (1976) com medidas de absorbância de comprimento de onda de 595 nm em um Leitor de Placas, tipo Spectramax M3 (Molecular Devices®), utilizando-se uma curva padrão com Albumina Bovina Sérica (BSA). Foram encontradas as quantidades de 1,36 µg/µL de proteínas no extrato de folhas e 1,40 µg/µL para o extrativo das sementes. Nossos resultados mostraram diferenças entre as bactérias testadas: Staphylococcus aureus é inibida com alta concentração do extrato das folhas. A bactéria Escherichia coli é inibida com ambos os extratos: folhas e sementes. Em Bacillus cereus a inibição ocorre quando usamos mais baixas quantidades de proteínas de folhas. Esse efeito modifica quando a bactéria analisada é Pseudomonas aeruginosa. Neste caso, a inibição ocorre com elevada concentração de proteínas de folhas. Nossos resultados mostram que as proteínas de folhas ou sementes de Morinda citrifolia podem ser usados como protótipos de biopesticidas ou agentes terapêuticos.


Palavras-chave


bactérias; proteína; biopesticidas

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