As folhas de Plectranthus amboinicus são usadas como remédio tradicional no tratamento de uma gama de doenças tais como para o tratamento de bronquite grave, asma crônica, soluços, diarreia, insuficiência renal, cálculos da vesícula e renais, febre da malária, como anti-helmíntica e para cólicas. Por ser bastante consumida popularmente e por não haver na literatura dados que comprovem a segurança no uso desta planta, o objetivo deste estudo foi avaliar o potencial mutagênico da fração acetato de etia obtido a partir das folhas de Plectranthus amboinicus. Foi utilizado o teste Salmonella/microssoma em procedimento de pré-incubação, na presença e na ausência de S9 mix, em linhagens de Salmonella typhimurium TA98, TA97a, TA100 e TA102.  Os dados foram expressos em média ± D.P e a significância estatística foi determinada por análise de variância de uma via (ANOVA) complementada pelo teste de Dunnett. Nenhum efeito mutagêico foi observado nas linhagens TA98 e TA97a, sensíveis a mutação por deslocamento no quadro de leitura, na ausência ou presença de S9 mix. Também não foi observada nenhuma mutação na linhagem que detecta mutação por substituição de pares bases TA100 (Tabela 1). Resultados negativos também foram observados na linhagem TA102 que é sensivel a agentes oxidantes e alquilantes. Os resultados permitem afirmar que o extrato de Plectranthus amboinicus estudado não induz mutações gênicas.