Prédio: Prédio 14
Sala: Sala 235
Data: 21-06-2016 14:45 – 15:00
Última alteração: 15-06-2016
Resumo
conhecida popularmente como “guavirova”, é utilizada na medicina popular como antidiarreica, anti-inflamatória, anti-reumática, para o tratamento de cistites, uretrites e na redução dos níveis de colesterol. Uma vez que a literatura relata o uso antihiperlipemico do chá das folhas de C. xanthocarpa obtido tanto por infusão quanto por decocção, buscou-se com este trabalho avaliar a composição fitoquímica e o potencial antioxidante dos extratos aquosos (infusão e decocção) das folhas de C. xanthocarpa. Para a análise da constituição fitoquímica realizou-se os ensaios colorimétricos qualitativos do screening fitoquímico e os doseamentos de compostos fenólicos, flavonoides e taninos totais. Determinou-se a atividade antioxidante dos extratos aquosos pelo ensaio com DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidrazila) e usou-se como padrão a quercetina (IC50 = 18,22 ± 2,22 µg/mL). Avaliou-se estatisticamente os resultados através do método Test t (student), no software Prism 5 for Windows. Na realização do estudo fitoquímico das folhas de C. xanthocarpa propõem-se a presença flavonoides e taninos. Quanto ao teor de compostos fenólicos e flavonoides totais os valores da decocção foram estatisticamente inferiores ao da infusão. A diminuição destes compostos sugere uma degradação e a isto se atribui o fato de que a decocção possui um maior tempo de aquecimento. No entanto, a comparação dos extratos não apresentou diferença estatística entre o teor de taninos totais e a capacidade antioxidante. Com isso podemos sugerir que os taninos contribuem positivamente na atividade antioxidante das folhas de C. xanthocarpa.