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As células-tronco mesenquimais possuem potencial clínico para reparar danos ou tecidos em diferentes patologias, incluindo defeitos osteocondrais, doenças cardiovasculares e doenças neurológicas e hematopoiéticas.  Porém, o cultivo celular prolongado pode induzir alterações indesejadas neste potencial de reparo das células-tronco. O presente trabalho visa comparar características de células-tronco mesenquimais entre passagens iniciais e avançadas, tanto nas células derivadas de tecido adiposo como nas de medula óssea. ASC foram isoladas a partir de tecido adiposo inguinal de ratos e BMSC foram isoladas a partir do fêmur de ratos. Ambas as células foram caracterizadas de acordo com a diferenciação osteogênica, population doubling time e capacidade de formação de colônia.  A plasticidade osteogênica foi mensurada por meio da quantificaçãode fosfatase alcalina. As células de medula óssea em passagem inicial formam mais colônias que as outras células em passagem avançada. O potencial osteogênico é maior nas células de medula em passagens iniciais, efeito esse detectado por aumento nos níveis de mineralização e fosfatase alcalina. Quando analisamos as duas populações de células quanto à plasticidade osteogênica, fica claro que as células obtidas de medula são as mais recomendadas para uso terapêutico em reparações ósseas. Por fim, as células-tronco mesenquimais que são mantidas em cultura precisam ser monitoradas quanto aos seus biomarcadores funcionais. Entre os biomarcadores já conhecidos os que usamos neste trabalho são ótimas alternativas:  proliferação celular, capacidade formadora de colônia e plasticidade celular.