Programas de IATF visam aumentar o número de animais prenhez. O peso e a condição corporal ao início da inseminação são fatores importantes sobre o desempenho reprodutivo. O presente trabalho avaliou a reposta reprodutiva de vacas de corte submetidas a protocolos de IATF com benzoato de estradiol (BE) ou cipionato de estradiol (CE). Foram utilizadas 120 vacas solteiras entre 4 e 5 anos de idade, da raça Braford e cruzas, submetidas à IATF e repasse com touros. Todas as vacas foram pesadas e avaliadas quanto a CC em uma escala de 1 a 5 ao início da estação de acasalamento. Foram realizados dois diagnósticos de gestação por palpação retal, 40 dias após a IATF e 60 dias após a retirada dos touros, para determinação da prenhez à IATF e final, respectivamente. As taxas de prenhez à IATF com BE e com CE foram, respectivamente, de 61,7% (37/60) e 66,7% (40/60). As taxas de prenhez no diagnostico final com BE e com CE foram, respectivamente, de 95% (57) e 95,0% (57). O peso vivo e a condição corporal (CC) média das vacas dos dois grupos avaliados não apresentou diferenças entre os animais prenhes e não prenhes, possivelmente devido ao fato dos animais apresentarem pesos e CC acima do valor mínimo desejado. O uso de BE ou CE não resultou em diferença na resposta produtiva a IATF e prenhez final. O PV e o CC também não exerceram efeito sobre a taxa de prenhez das vacas.