Prédio: Prédio 14
Sala: 340
Data: 20-06-2018 14:30 – 14:45
Última alteração: 26-06-2018
Resumo
O cordão umbilical é rico em células não hematopoiéticas multipotentes com propriedade de autorrenovação e capacidade de diferenciação em tecidos mesenquimais. Essas células são denominadas de células estromais derivadas de cordão umbilical (UCSCs - do inglês, human umbilical cord derived stromal cells). As UCSCs possuem plasticidade para diferenciação em múltiplas linhagens, semelhantemente ao observado nas células da medula óssea, inclusive para especialização osteogênica. O diabetes mellitus gestacional (DMG) é a doença mais comum da gravidez. Estima-se que a prevalência de DMG no Brasil esteja entre 2,4% a 7,2%. No que diz respeito às implicações fetais do DMG, a hiperglicemia materna, por difusão facilitada, é transmitida ao feto podendo alterar o metabolismo das células presentes no cordão. Essa pesquisa busca quantificar o potencial de diferenciação osteogênica das UCSCs, quando submetidas a meio indutor, através da quantificação de fosfatase alcalina e coloração com alizarina. As células foram obtidas a partir do cordão por digestão enzimática com colagenase tipo I. Os cordões de recém-nascidos de mães saudáveis e com diabetes gestacional foram coletados. As células cultivadas foram submetidas às análises quanto à diferenciação osteogênica in vitro. Ambos os grupos apresentaram capacidade de diferenciação in vitro na linhagem osteogênica. Estes resultados indicam que o diabetes mellitus gestacional não influencia de maneira significativa nas características das células estromais derivadas do cordão umbilical. Novos estudos, com maior número amostral, poderão contribuir para confirmação dos resultados encontrados.