O acervo das Coleções Científicas de Mamíferos no Estado do Rio Grande do Sul não representa a diversidade regional, nem cobrem de modo abrangente os biomas representativos do estado. Outro aspecto a ser salientado é que as coleções não contam com curadores sistematas, situação que gera dificuldades no processamento, organização e identificação correta do material. Recentemente, estas coleções têm recebido algum aporte, no que diz respeito ao aumento do número de exemplares e novas áreas estudadas. Neste sentido, soma-se a Criação da Coleção de Mamíferos do Museu de Ciências Naturais da Universidade Luterana do Brasil (MCNU) que vem ampliando seu acervo e contribuindo no conhecimento da fauna de mamíferos do extremo sul do Brasil, com um enfoque sistemático atualizado (Biologia e Taxonomia Integrativa). Passados pouco mais de 15 anos da implantação da Coleção de Mamíferos do MCNU esta incorporou amostras importantes se considerarmos a distribuição geográfica dos táxons, bem como riqueza e representatividade dos mesmos. O estudo de mamíferos de modo geral, incluindo os roedores, exige o domínio de técnicas de taxidermia de peles e preparo de esqueleto completo ou parcial, como crânios, uma peça chave para a identificação correta dos espécimes. Assim possibilita uma coleção organizada que permita o desenvolvimento de trabalhos científicos. A iniciação cientifica desenvolveu se de modo a construir um perfil técnico que apoie o trabalho do curador da coleção de mamíferos do MCNU. Como resultados da aplicação dos métodos empregados durante o tempo de vigência da Bolsa PIBIC-EM foram preparados inúmeros espécimes procedentes da fauna de mamíferos com ocorrência no Rio Grande do Sul.