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Apresenta-se um recorte de uma pesquisa de tese, em andamento, que tem por objetivo investigar Combinatória, Probabilidade e suas articulações em currículos prescritos e apresentados aos Anos Finais, visando a construção de uma proposta que favoreça o ensino de ambas as áreas. No presente texto, volta-se o olhar para como o trabalho com a Combinatória aparece em documentos oficiais nacionais que serviram, em diferentes momentos, de base orientadora à elaboração dos currículos prescritos estaduais e municipais: os PCN e a BNCC. À luz dos aportes teóricos adotados, voltou-se o olhar para as orientações referentes às situações combinatórias a serem trabalhadas, bem como se estão postas discussões sobre os invariantes de tais situações e sobre as representações simbólicas que podem ser utilizadas na resolução de problemas combinatórios. Constatou-se que os dois documentos apresentam fragilidades em suas orientações dado o tripé considerado na análise, visto que, nos Anos Finais, a consolidação de conhecimentos referentes aos diferentes tipos de problemas combinatórios, bem como do uso de representações como a listagem, a árvore de possibilidades e o princípio fundamental da contagem é essencial ao trabalho com problemas combinatórios mais complexos no Ensino Médio. Destaca-se, ainda, ao comparar tais documentos, que há grande perda na área da Matemática investigada dada a superficialidade com a qual as orientações são apresentadas no documento mais recente, deixando em aberto aos currículos prescritos construídos a partir deste dar maior destaque (ou não) às particularidades do trabalho com a Combinatória.