Introdução – O acolhimento permite estabelecer e fortalecer vínculos, pois o usuário se encontra fragilizado, desamparado, desprotegido ou ameaçado em seu estado de saúde. O usuário procura uma unidade básica de saúde mais próxima, em razão dos vínculos que ali já foram criados em busca do apoio, da informação, da atenção, de solidariedade e do próprio tratamento e até mesmo, de convívio social. Objetivo- Esta pesquisa teve como objetivo conhecer as percepções dos usuários sobre o acolhimento da demanda espontânea, realizada na Unidade Básica de Saúde (UBS) União, tendo como premissa a Política Nacional de Humanização (PNH) e o foco em identificar o perfil dos usuários. Metodologia- Trata-se de um estudo quanti-qualitativo de natureza exploratória e caráter descritivo. Foram entrevistados quatorze usuários, que se utilizaram do serviço de acolhimento, escolhidos intencionalmente, nos dois turnos e em todos os dias da semana. A coleta das informações foi realizada pela pesquisadora, mediante uma entrevista semiestruturada. Para a análise das informações foi utilizada a técnica de análise de conteúdo de Bardin. Resultados – Na análise de conteúdo emergiram duas categorias: I – Necessidades do acolhimento e II – A percepção do acolhimento pelo usuário. A pesquisa aponta que, mesmo apresentando baixo nível de escolaridade pela maioria dos usuários, é comum o entendimento de que o serviço do acolhimento é muito relevante para quem procura uma unidade de atendimento de saúde, encaminhando adequadamente a resolubilidade da diversidade de situações. Considerações Finais - O acolhimento resolutivo colabora na diminuição dos agravos de saúde de distintos níveis de complexidade.