Última alteração: 06-03-2018
Resumo
INTRODUÇÃO: O campo da avaliação neuropsicológica vem crescendo consideravelmente, principalmente na condução do tratamento da saúde do idoso. Na atualidade, muitas especialidades médicas precisam da avaliação neuropsicológica como auxílio diagnóstico.
OBJETIVO: Descrever o funcionamento da avaliação neuropsicológica realizado pelo neuropsicólogo.
MÉTODO: Revisão bibliográfica com consulta a base de dados eletrônicos, artigos relacionados a neuropsicologia, e vivencias práticas e teóricas desta especialidade, síntese posterior a análise.
RESULTADO: Na terceira idade torna-se comum como queixa principal nos consultórios médicos, a alteração de memória, para isso torna-se imprescindível a avaliação neuropsicológica, para mensurar a real perda da função cognitva específica a ser avaliada.Fatores genéticos, alterações clínicas bem como situações traumáticas, podem resultar em alterações funcionais do cérebro. Durante o processo de avaliação, torna-se necessário alguns cuidados fundamentais por parte do neuropsicólogo, como: investigação ampla no que se refere a anamnese do paciente, incluindo entrevista com familiares, testes neuropsicológicos adequados para as funções cerebrais a serem avaliadas e conhecimento sobre as atividades de vida diária do idoso. Espera-se que durante a testagem, seja identificado de forma criteriosa os sintomas emocionais que apresentam-se no momento da avaliação e que influenciam diretamente o desempenho cognitivo, como: sintomas depressivos e ansiogênicos. Para que tenhamos a confirmação de alterações ou não de funções cerebrais específicas, é necessário o uso de testes distintos que possam avaliar a mesma função cerebral. Além disso, limitações na audição, bem como na visão, podem gerar resultados negativos nos testes, não necessariamente por alterações cognitivas. O objetivo da escolha do tema, mostra-se a relevância para todos os profissionais da área da saúde, principalmente os jovens profissionais, para que possam atentar sobre o funcionamento global do idoso. É fundamental que possamos nos aprofundar na própria área de atuação, porém precisamos trabalhar de forma multiprofissional, no intuito de beneficiar cada vez mais a saúde física e emocional dos pacientes idosos e seus familiares.
CONCLUSÃO: Esta especialidade da psicologia pode auxiliar e influenciar na rotina de vida dos idosos e de seu contexto familiar, que muitas vezes mostram-se desamparados quanto ao entendimento da saúde da pessoa avaliada. Sendo assim, é possível realizar um planejamento para o paciente, bem como organizar a dinâmica familiar em função de alguma limitação cerebral identificada. Mudanças significativas na rotina como: não tornar-se habilitado para dirigir mais, interrupção da vida laboral, bem como a não possibilidade em permanecer sozinho. Este contexto atinge consideravelmente à todos e faz com que ocorra uma nova adaptação de vida. Portanto o trabalho preventivo é essencial, para a condução do tratamento adequado.