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O presente trabalho visa a problematizar como a contação de histórias, em uma premissa Vygotskiana, pode colaborar para a construção da oralidade, da escrita e das múltiplas linguagens do sujeito. O estudo de caso, de natureza qualitativa, constituiu-se como pesquisa participativa em uma escola de Educação Infantil que abriga o PIBID. As análises iniciais indicam a importância de ações lúdicas na apresentação das histórias, com ênfase na encenação lúdica e recursos de materiais, para que os educandos entre 06 meses e cinco anos, cativados pelos jogos corporais, pela entonação de voz, pelos objetos utilizados, apropriem-se da linguagem. Compreender como a contação de histórias oportuniza a interpretação e apropriação de aspectos culturais e sociais do entorno social e sua importância para a construção de nossa linguagem é essencial para o espaço educativo com base nas ideias de Vygotsky. Implementar espaços de formação docente para que os educadores percebam que o ler existe além da narrativa presente no livro: está presente nos gestos, no corpo, nas diferentes vozes, no vestuário, no espetáculo que será oportunizado aos olhos de quem escuta e lê – a imagem corporal do contador de histórias e o cenário organizado.

Educação Infantil; Ludicidade; Teoria Histórico-Cultural.