Dados atuais apontam que cerca de 1 em cada 6 crianças entre 3 e 17 anos nos Estados Unidos apresenta alguma deficiência do neurodesenvolvimento. No Brasil, sem dados oficiais consolidados, estima-se a existência de 2 milhões de indivíduos com autimso. Dessa forma, evidencia-se a importância do cuidado ao desenvolvimento infantil em seus primeiros anos de vida, período de miaor plasticidade cerebral. Assim, o projeto objetivou levar informações sobre marcos do desenvolvimento, atividades adequadas a cada etapa, sinais de alerta e inclusão por meio de rodas de conversas e evio de informações por Whatsapp para a comunidade escolar da EMEI Jornalista Marione Machado Leite, de Canoas, RS. Participaram 30 pais de crianças de 0 a 6 anos e 17 profissionais da escola. Entre os resultados, foi observada a existência de uma barreira de comunicação entre professores e pais, com pais frequentemente percebendo a escola como uma "creche". Quanto à inclusão, houve divergências entre profissionais, com alguns destacando desafios estruturais a serem enfrentados. A maioria dos profissionais reconheceu a importância da inclusão, mas ressaltou a necessidade de mais conhecimento, preparo, e adequações nos espaços. No que se refere aos retornos obtidos das mães, a maioria já havia recebido alguma informação sobre como acompanhar o desenvolvimento de seu(s) filho(s) e considerou as informações do projeto relevantes, tendo expressado interesse em receber mais informações. A partir disso, observa-se a importância de ações de promoção da saúde tanto para pais como professores, pois, mesmo tendo-se a percepção de que já se conhece o assunto, ainda há necessidade de desmistificar e levar informações de qualidade para que seja possível acompanhar adequadamente o desenvolvimento infantil, além de se investir em formação dos profissionais e adaptação efetiva dos espaços escolares.

Palavras-chave: promoção da saúde, desenvolvimento infantil, inclusão, transtornos do neurodesenvolvimento, autismo.