Última alteração: 13-09-2017
Resumo
Introdução: A aptidão física implica na habilidade de realizar atividades da vida diária, permitindo ao indivíduo cuidar de si próprio e viver independentemente. A dor é uma experiência negativa na vida do ser humano, acarretando consequências tanto físicas, quanto emocionais. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar os níveis de aptidão física e de dor e sua associação com idosos que praticam exercícios físicos em um programa extensionista universitário. Metodologia: Foram voluntários do estudo 36 indivíduos de ambos os gêneros, com idade igual ou superior a 60 anos. Para a avaliação do nível de dor, foi utilizado o questionário Geriatric Pain Measure. Foi aplicado um protocolo de aptidão física para idosos, que avalia a força e flexibilidade de membros superiores e inferiores, mobilidade física - velocidade, agilidade e equilíbrio dinâmico e resistência aeróbia. Na análise dos dados foi utilizado frequência para os dados descritivos e para verificar a associação entre dor e aptidão física, foi utilizado o teste estatístico QuiQuadrado. Resultados: Nos testes “sentar e levantar da cadeira”, “flexão de braço”, “sentar e alcançar” e “alcançar atrás das costas”, não houve significância na associação entre aptidão física e nível de dor. No entanto, os testes de agilidade e equilíbrio e o de resistência aeróbia, apresentaram associação com nível de dor os indivíduos que estão em risco de perda de mobilidade e condicionamento cardiorrespiratório, sendo p<0,05. Conclusão: Não houve associação entre dor e as variáveis de força e flexibilidade. Contudo, pode-se concluir que, nas variáveis de condicionamento cardiorrespiratório, velocidade e agilidade, foi encontrada associação com nível de dor, permitindo identificar o comprometimento prejudicial deste nível de dor na aptidão cardiorrespiratória e na mobilidade.