Eventos ULBRA, IX Salão de Extensão (Canoas)

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ESTUDO ASSOCIATIVO ENTRE APTIDÃO FÍSICA EM IDOSOS E NÍVEL DE DOR
Letícia Prates Mensa, Lidiane Requia Alli-Feldmann, Paola Ferreira dos Santos, Rebecca Moreira Franco, Lucimara Pereira, Antonio Eduardo de Moura, Bruno Petersen, João Henrique Teixeira, Vanessa Branco, Victor Frasca, Lauro Antonio dos Santos Mattos

Última alteração: 13-09-2017

Resumo


Introdução: A aptidão física implica na habilidade de realizar atividades da vida diária, permitindo ao indivíduo cuidar de si próprio e viver independentemente. A dor é uma experiência negativa na vida do ser humano, acarretando consequências tanto físicas, quanto emocionais. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar os níveis de aptidão física e de dor e sua associação com idosos que praticam exercícios físicos em um programa extensionista universitário. Metodologia: Foram voluntários do estudo 36 indivíduos de ambos os gêneros, com idade igual ou superior a 60 anos. Para a avaliação do nível de dor, foi utilizado o questionário Geriatric Pain Measure. Foi aplicado um protocolo de aptidão física para idosos, que avalia a força e flexibilidade de membros superiores e inferiores, mobilidade física - velocidade, agilidade e equilíbrio dinâmico e resistência aeróbia. Na análise dos dados foi utilizado frequência para os dados descritivos e para verificar a associação entre dor e aptidão física, foi utilizado o teste estatístico  QuiQuadrado. Resultados: Nos testes “sentar e levantar da cadeira”, “flexão de braço”, “sentar e alcançar” e “alcançar atrás das costas”, não houve significância na associação entre aptidão física e nível de dor. No entanto, os testes de agilidade e equilíbrio e o de resistência aeróbia, apresentaram associação com nível de dor os indivíduos que estão em risco de perda de mobilidade e condicionamento cardiorrespiratório, sendo p<0,05.  Conclusão: Não houve associação entre dor e as variáveis de força e flexibilidade. Contudo, pode-se concluir que, nas variáveis de condicionamento cardiorrespiratório, velocidade e agilidade, foi encontrada associação com nível de dor, permitindo identificar o comprometimento prejudicial deste nível de dor na aptidão cardiorrespiratória e na mobilidade.


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