Eventos ULBRA, IX Salão de Extensão (Canoas)

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PROJETO ENGEPRAXIS/ULBRA – DIAGNÓSTICO INICIAL DOS IMPACTOS DA URBANIZAÇÃO NO ARROIO GUAJUVIRAS
Vinícius Krebs, Cristine Santos de Souza da Silva, Ricardo Angelo Dal Farra

Última alteração: 14-09-2017

Resumo


O Arroio Guajuviras pertence à Sub-bacia Guajuviras que se encontra ao nordeste da cidade de Canoas, Rio Grande do Sul. Segundo Silva; Dal Farra (2017) o crescimento urbano que acontece ao longo do Arroio Guajuviras, tem como consequência a progressiva impermeabilização do solo e o despejo irregular de resíduos sólidos, que além de comprometer a qualidade das suas águas, fazem com que haja com frequência o extravasamento do Arroio, prejudicando a vida das comunidades no entorno em função dos constantes alagamentos. Trabalhando com as temáticas do saneamento ambiental, o projeto de extensão ENGEPRAXIS, que visa identificar as necessidades da comunidade de Canoas e auxiliar na proposição de soluções relacionadas a este tema, realizou uma saída de campo para diagnóstico da situação do Arroio Guajuviras. O objetivo deste trabalho é fazer um relato acerca do que foi observado. O diagnostico inicial ocorreu no dia 19 de abril de 2017, onde foram percorridos os 7 km do arroio desde sua nascente até o seu desague no arroio Sapucaia, nesta saída de campos participaram 11 alunos voluntários do projeto. Como resultado, foi possível identificar diversos impactos causados pelo alto desenvolvimento demográfico da região, a baixa qualidade da água do arroio, que ocorre devido ao descarte irregular de resíduos sólidos urbanos junto às margens e no próprio arroio, além das ligações clandestinas, que descartam o esgoto sanitário no leito do mesmo, amplificando problemas a comunidade. Além disso, a canalização de parte do arroio altera o seu trajeto natural, causando juntamente com os resíduos, alagamentos e aumentando a transmissão de doenças às pessoas que habitam esses locais. Foi possível concluir que há carência de ações que visam à despoluição do arroio. Como meio de solucionar este problema são necessárias, inicialmente, ações de educação ambiental para a conscientização dos moradores de forma a evitar a degradação deste ambiente aquático, que já se encontra em estado vulnerável.


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