Eventos ULBRA, IX Salão de Extensão (Canoas)

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NUANCES, DO CINZA AO ROSA
Luiza Vitoria Comerlato Bettanzos, Maria Suzete Lopes

Última alteração: 26-09-2017

Resumo


Introdução: Violência de gênero é um fenômeno que ao longo de décadas vêm atingindo mulheres em todos âmbitos, e que pode ser atribuído à sociedade patriarcal. A adolescência é a fase em que a identidade pessoal começa a se intensificar, por conta disso a discussão sobre gênero passa a ser essencial. Esse debate faz-se necessário, também, na academia em favor das discussões acerca da ampliação da cidadania. Palavras-chave: violência, adolescência, gênero. Objetivo: Enfatizar a importância da prevenção de atitudes e comportamentos violentos e o enfrentamento de situações de risco vivenciadas na comunidade. Metodologia: Trazemos neste trabalho um pouco na nossa vivência a partir das oficinas com adolescentes com a temática violência de gênero, onde buscamos possibilitar o conhecimento dos diferentes tipos de violência, abordar o ciclo de vida na adolescência e refletir sobre a vulnerabilidade social e ampliação da cidadania. Principalmente o enfrentamento de situações de risco, vulnerabilidade social e violência. Para o alcance dos objetivos, é feita uma intervenção, que acontece na última 5ª feira do mês, e conta com a participação de 15 à 20 adolescentes, através da abordagem grupal. Na metodologia apresentada são trazidas técnicas para que os participantes identifiquem situações que vivenciam no cotidiano. As técnicas são escolhidas conforme o tema de cada oficina, além disso, antes de cada vivência em grupo é feita uma explicação contextualizando a atividade, explicação essa, pensada a partir de pesquisas bibliográficas. Resultados: A atividade contou com o número previsto de integrantes, e é articulada dentro da escola EMEF Paulo Freire no bairro Guajuviras, Nuances: do cinza ao rosa, visa dialogar sobre prevenção e esclarecimento da temática do projeto Acolhimento Lilás: Violência -- em todos espaços e de todas formas -- contra a mulher. Conclusões finais: Iniciativas como as propostas pelos projetos extensionistas vem sendo necessárias conforme cresce a demanda do risco e da violação, dos Direitos Humanos e cidadania. Por fim destaca-se que há relação direta entre o tema abordado e a violação dos Direitos Humanos, por tanto, a oficina se configura como um meio para abordar e intervir nas relações de gênero.REFERÊNCIAS:BRASIL, Lei Maria da Penha, 2006.1 Acadêmica do Curso de Serviço Social – 3º semestre, ULBRA/ Canoas. Acadêmica voluntária no Projeto Acolhimento Lilás. e-mail: comerlatoluiza@gmail.com2 Docente do Curso de Serviço Social da ULBRA/ Canoas e Gravataí. Coordenadora do Projeto Acolhimento Lilás.BRASIL, Estatuto da Criança e do Adolescente, 1990.NARVAZ, Martha Giudice, KOLLER, Sílvia Helena. Mulheres vítimas de violência doméstica: Compreendendo subjetividades assujeitadas. Revista PSICO. v. 37, n. 1, pp. 7-13, jan./abr. 2006.

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