Eventos ULBRA, IX Salão de Extensão (Canoas)

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PARTICIPAÇÃO​ ​DE​ ​ACADÊMICOS DE MEDICINA ​COMO​ ​MANEQUINS​ ​EM​ ​CURSOS DE​ ​ATLS E PHTLS
Guilherme Rodrigues da Cruz, Rogerio Fett Schneider, Jessica Bianchi, João Antonio Menezes, Marianna ifarraguirre Mello, Leticia Ferreira Vaz, Ana Lia Nunes, Monica Rodrigues Campos, Tuany Di Domenico, Juliana Mette Ongaratto, Mariana de Souza Massetti, Kathrine Meier, Amanda Cristina Cardoso Della Giustina, Natallia Boff de Oliveira, Arthur Giacomelli Vivian, Victor Schumacher Freire

Última alteração: 16-11-2017

Resumo


Palavras chave: trauma; acadêmicos de medicina; qualificação; conhecimento

Introdução

O trauma é uma doença que representa um problema de saúde pública no Brasil e que tem provocado forte impacto na morbidade e na mortalidade da população das primeiras quatro décadas de vida. Com o objetivo de padronizar o atendimento às vítimas de trauma no mundo foram criados o PHTLS (Suporte de Vida Pré Hospitalar) e o ATLS (Suporte Avançado de Vida no Trauma.). Este trabalho descreve um projeto que permite os acadêmicos de Medicina membros da Liga do Trauma da ULBRA atuarem como manequins na ministração desses cursos.

Objetivo

Relatar a experiência dos estudantes sobre a atuação de manequins nos cursos PHTLS e ATLS.

Metodologia

O CETS (Centro de Ensino e Treinamento em Saúde) promove esses cursos para médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e condutores uma vez por mês. Cada curso possui dois dias de duração e resulta em certificado de aprovação após avaliação do participante. No primeiro dia os alunos assistem a aulas teóricas ministradas por profissionais da área do trauma e no segundo dia, eles atuam como “manequins vivos”, simulando vítimas em diversas situações de emergência sob orientação de instrutores a fim de criar situações de atendimento mais reais. A estrutura, tais como roupa, cenário, maquiagem e instrumentação é fornecida pelo CETS.

Resultados

O aluno tem a oportunidade de receber o atendimento e de aprender sobre as condutas que devem e as que não devem ser tomadas em determinada situação de emergência. Em uma delas, o acadêmico simula ser uma vítima, representando todos os sintomas e reações que, na vida real, são apresentadas aos médicos enquanto recebe um atendimento e o diretor do curso avalia e monitora o atendimento, aplicando as correções necessárias e abordando todas as condutas que devem ser tomadas naquela situação. Isso tem se demonstrado enriquecedor na vida acadêmica do estudante que pode vivenciar uma possível situação futura de emergência.

Conclusão

Tendo em vista que as situações de emergência sempre estarão presentes no cotidiano do médico e que a qualidade do atendimento ao traumatizado é diretamente proporcional à experiência da equipe assistente, quanto mais cedo o acadêmico for inserido nesse contexto, melhor.  A participação do estudante no curso funciona como uma extensão do conhecimento adquirido dentro da universidade e tem como objetivo, a médio e longo prazo, formar médicos melhores capacitados no atendimento a vítimas de trauma.

 


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