As doenças crônicas não transmissíveis vêm apresentando um significativo aumento nos últimos anos e, dentre elas, a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), a qual é responsabilizada por um incremento significativo da morbimortalidade na vida adulta, não somente no Brasil, mas em todo o mundo. Nas crianças e adolescentes, admite-se uma prevalência de 3% a 5% estabelecido na VII Diretriz de Hipertensão Arterial. O objetivo deste estudo foi avaliar níveis pressóricos e a história familiar de fatores de risco para HAS em escolares do Município de Torres – RS. Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa, onde os dados são uma amostra parcial retirados projeto de extensão intitulado ambulatório de prevenção de doenças cardiovasculares do curso de enfermagem da UlbraTorres. O projeto de extensão é desenvolvido nas escolas do município. E os dados apresentados são parciais. A amostra totalizou 66 escolares, com idade entre 6 e 17 anos, 57,57% do sexo feminino. Após analisar a amostra observou-se que 21,21% escolares apresentavam valores de pressão arterial sistêmica que os classificaria como pré-hipertensos e 12,12% com hipertensão estagio I, o que evidencia a necessidade de intervenção precoce através de campanhas de saúde pública mais eficazes.