A insuficiência cardíaca (IC) é uma das principais causas de hospitalização no Brasil. De acordo com o DATASUS, em 2015 houveram 27.434 mortes causadas pela mesma. Por isso, é necessária uma abordagem educativa para a população, visando a promoção da saúde e hábitos sadios. A partir disso, foi criado o Programa de Reabilitação Cardiorrespiratória, que consiste em reduzir a mortalidade e melhorar a condição de pacientes com IC. O projeto realizado na Ulbra/Canoas é multidisciplinar e a Biomedicina é responsável por orientar os participantes sobre a fase pré-analítica dos exames laboratoriais e educação em saúde em geral. Este trabalho tem o objetivo de educação em saúde sobre doenças cardíacas e assuntos relacionados como diabetes, uso de medicação, hipertensão, alimentação saudável, alcoolismo e orientações sobre a fases pré e pós analítica dos exames laboratoriais, visando sempre a melhoria da qualidade de vida. Os pacientes com diagnóstico de IC são encaminhados ao programa pelo ambulatório de cardiologia do Hospital Universitário. Os encontros são quinzenais, com 1 hora de duração, onde são abordados temas previamente definidos. A apresentação é realizada com o auxílio de um projetor e ao final os participantes recebem um folheto com os pontos tratados no encontro para consultas futuras. Durante a apresentação os participantes são encorajados a realizar perguntas para esclarecer possíveis dúvidas que surjam no decorrer da palestra. No semestre foram realizados 7 encontros. O afluxo médio de comparecimento foi de 4,28 pacientes, onde a mínima de pacientes presentes no encontro foi 0 e o máximo 8. O encontro com maior comparecimento aconteceu no dia 20/04/2017, onde foi abordado o uso de medicamentos, diabetes e hipertensão. No dia 01/06/2017 nenhum paciente compareceu devido a alagamentos ocorridos na cidade devido às fortes chuvas, sendo este tema apresentado no encontro seguinte. Os participantes relataram a importância da educação em saúde e a qualidade das informações oferecidas, apresentado alto grau de contento. Observamos que o principal fator que influenciou na frequência dos pacientes nos encontros foi a dificuldade de locomoção em função das condições climáticas nos dias dos encontros e a dependência de terceiros.