Introdução: O Agente Comunitário de Saúde (ACS) é uma ponte entre o serviço e a comunidade, estabelecendo aproximações e desenvolvendo vínculos com a população do território atendido por ele. Dentre suas atribuições, a prática do cuidado individual, familiar e de grupos sociais, propõe intervenções que possam influenciar os processos saúde-doença individual, das coletividades e da própria comunidade. Essa articulação facilita o diálogo entre a equipe de saúde, a comunidade e os demais atores que buscam resolver os problemas identificados (1). A educação permanente foi apontada como prática necessária e com periodicidade regular de realização, visando o fortalecimento das ações executadas pelos ACS (2). À medida que este profissional participa de atividades de educação em saúde, seu desempenho profissional melhora e simultaneamente as demandas do território que está sob sua responsabilidade são atendidas com resolutividade (3). Objetivo: Avaliar o perfil dos ACS e a distribuição no território de Canoas. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo-quantitativo, com 216 ACS distribuídos em 28 Unidades Básicas de Saúde de Canoas, no período de setembro a dezembro de 2019. Resultados: Pode-se observar uma predominância do sexo feminino, composto por cento e quarenta agentes (92,1%), a idade variou de vinte e quatro a setenta e três anos com média de aproximadamente quarenta e cinco anos. A unidade com maior número de agentes foi a localizada na UBS União (10,3%), seguida pela UBS Mathias Velho (9,6%) com vinte e cinco agentes e UBS Mato Grande e UBS Rio Branco com vinte e quatro agentes. (9,2%). A maioria dos ACS pesquisados nesse estudo era do sexo feminino assim como em outros municípios brasileiros (4;5;6;7). Conclusão: Esse fato pode estar ligado ao papel da mulher no cuidado da saúde ou à liderança assumida associada à busca do crescimento profissional. ACS com mais idade, como nesse estudo, propicia maior conhecimento da comunidade e vínculo com ela.