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DESAFIOS E POSSIBILIDADES PARA A ALTA HOSPITALAR DE IDOSOS/AS PELO SERVIÇO SOCIAL
Última alteração: 12-11-2020
Resumo
Introdução Trata-se de um relato de experiência da residente e assistente Social vinculada a Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e do Idoso da ULBRA, tendo como cenário de prática o Hospital Universitário de Canoas (HU). Estudiosos na área da Gerontologia e familiares de idosos/as sabem que, uma vez que esses/as ingressam no hospital, especialmente, em decorrência de comorbidades, a previsão de alta pode estar muito distante. Diante disso, a importância dessa temática. Objetivo Discutirmos sobre os Determinantes Sociais da Saúde que repercutem no processo saúde-doença de idosos/as acompanhados/as pelo Serviço Social e que interferem na alta segura. Metodologia Revisão bibliográfica em revistas da área do Serviço Social e da Saúde Coletiva, sobre alta segura e envelhecimento, sendo o aporte teórico confrontado com as vivências das autoras no âmbito hospitalar. Para Bravo e Matos (2007) o Serviço Social na saúde busca conhecer e intervir a partir dos condicionais sociais, econômicos, culturais, políticos que interferem no processo saúde-doença e nas estratégias e de atendimentos aos mesmos/as. Resultados A precarização das políticas públicas de saúde, somada a fragilização da rede familiar e intersetorial nos diferentes territórios, suscita inúmeras dificuldades para a desospitalização de pacientes idoso/as frente a necessidade de cuidado continuado no domicílio. Verificamos como possibilidade para alterar esse quadro criar espaços de debate sobre saúde da população idosa frente a ausência de serviços previstos no Sistema Único de Saúde e no Sistema Único de Assistência Social, e no fortalecimento do controle social. Salientamos que o fenômeno do envelhecimento alterou a pirâmide etária a contra ponto que as famílias e os serviços sociais não conseguiram acompanhar no mesmo ritmo, denotando situações de violação dos direitos desse segmento populacional. Considerações Faz-se necessário a adoção de novas estratégias interprofissionais, o planejamento de diferentes políticas públicas condizentes as demandas da população idosa e uma rede de apoio familiar. Isso contribui sobremaneira na alta hospitalar segura e na desospitalização de idosos, primando pela integralidade do cuidado.
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