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AUTISMO INFANTIL: RASTREAMENTO PRECOCE
Última alteração: 12-11-2020
Resumo
INTRODUÇÃO: O autismo, ou o Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma síndrome do neurodesenvolvimento que se caracteriza pelo comprometimento na comunicação social associado a um repertório restrito e comportamentos, interesses e atividades repetitivos, cuja causa é desconhecida3. Com o aumento da incidência de autismo, os profissionais de saúde devem estar preparados para realizar o diagnóstico e a identificação das primeiras manifestações4.O objetivo do estudo foi realizar uma revisão bibliográfica sobre o autismo infantil, com ênfase no rastreamento precoce, com o intuito de comprovar a importância da Atenção Primária à Saúde (APS) na identificação dos sinais de alerta, para proporcionar qualidade de vida aos indivíduos. METODOLOGIA: O delineamento do estudo foi uma revisão narrativa. Para o desenvolvimento do trabalho foram consultadas as bases de dados: Lilacs, PubMed e Scielo. Para a busca dos trabalhos foram utilizados como descritores: Atenção Primária, Autismo, Atenção Primária. Ainda, foram incluídos trabalhos nos idiomas de inglês e português que foram publicados no período de 2015 a 2020. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Após a busca e seleção de trabalhos foram selecionados 3 artigos, 1 dissertação de mestrado sobre TEA onde estava relatado que esta condição tem início precoce e as crianças com autismo devem ser diagnosticadas até os 36 meses de idade. Houve relato que a idade mais indicada para chegar ao diagnóstico definitivo é aos 24 meses. Uma das maneiras de realizar o diagnóstico é com a utilização do instrumento de triagem4. O tratamento deve ser baseado na equipe multiprofissional, com terapias ocupacionais, comportamental, fonoaudiológica e medicamentosas. Quando ele corre de forma precoce, acaba minimizando os agravos, atingindo melhores resultados e maior qualidade de vida para o indivíduo e o seu núcleo familiar5. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A intervenção precoce pode ocorrer no período da primeira infância, logo após o diagnóstico, para diminuir os danos já causados e aumentar a chance de um melhor prognóstico. Dessa forma, a revisão demonstra a necessidade de oferecer aos trabalhadores e profissionais de saúde da Atenção Básica, ferramentas e formações adequadas sobre autismo, para que o reconheçam e identifiquem de forma precoce, auxiliando na qualidade de vida dessas crianças e familiares.
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