Introdução Na sociedade contemporânea faz-se necessário o conhecimento sobre as múltiplas formas de violência na escola e de que forma essas práticas são compreendidas pelos diferentes sujeitos que ali convivem. Buscamos compreender as repercussões e as medidas preventivas à violência, voltadas a duas escolas estaduais da Região Metropolitana de Porto Alegre/RS. Objetivo Problematizar como esse fenômeno repercute na vida dos sujeitos implicados no contexto escolar conforme a complexidade das situações de violência apontadas por escolares e por parte dos professores. Metodologia Trata-se de um estudo exploratório, com abordagem qualitativa. Iniciou-se o estudo por meio de aplicação de questionário com 60 alunos e 14 professores. Resultados Desse grupo, 11 professores entrevistados demonstraram inaptidão sobre os tipos de violência e uma resistência ao preenchimento do questionário. Ao preencherem, mencionaram que agressões verbais são situações corriqueiras na escola e demonstram o estresse no trabalho. Já os alunos, não percebem a escola atenuando os conflitos, pois afirmam que parte dos professores negligenciam situações de violência para não criarem atrito. Foi notório a sobrecarga de atividades por parte dos professores. Como sugestões para minimizar a violência na escola, a maioria dos alunos mencionou: diálogo, respeito,  empatia, ouvir os dois lados da história. Considerações Os responsáveis pelo ensino, podem capacitar sem mais para sanar as dificuldades e instalar mudanças significativas no enfrentamento à violência na escola por meio de formação continuada. Assim, tanto os professores quanto o corpo diretivo das escolas tornam-se mais capacitados para ponderarem sobre os aspectos pedagógicos e, proporem estratégias de enfrentamento às violências no espaço escolar. Desse modo, a discussão sobre as violências devem estar em pauta constante no âmbito educacional, bem como no campo da saúde, pois há a necessidade de pesquisar e planejar ações a fim de inibi-las.