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Os transtornos de depressão e ansiedade em jovens têm sido alvos progressivamente importantes nos âmbitos da morbidade e mortalidade. Segundo o livro “Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders”, 4a edição (DSM-IV), o transtorno depressivo maior caracteriza-se por um período mínimo de 2 semanas em que há predomínio de humor deprimido e perda de interesse em atividades que anteriormente geravam prazer. Já a ansiedade é uma emoção frequente, sinal alarmante perante uma situação que pode constituir uma ameaça devido às grandes mudanças que ocorrem na puberdade, como alterações em seu corpo, relação com os pais, mudança na forma de pensar e ciclo de amizades. Devido à grande prevalência dessas doenças, as quais antes eram mais frequentes entre o público idoso e agora estão cada vez mais adentrando à infância e adolescência, tratamentos não-farmacológicos são uma alternativa no controle e cura dos transtorno de depressão e ansiedade nessa faixa etária. Apesar desses transtornos estarem presentes na vida diária da população juvenil, a quarentena, juntamente com o ambiente caótico e de pânico, que atualmente vivemos durante a pandemia do COVID-19, trouxe uma exacerbação desses distúrbios, agravando-os e tornando-os uma ameaça para a vida dessas pessoas. Em decorrência disso, vários artistas de diversos gêneros musicais fizeram shows ao vivo diretamente de suas casas, sendo transmitidos em grandes plataformas da internet, como forma de diminuir as consequências causadas pelo isolamento social. De acordo com estudos publicados na Journal of Psychotherapy and Psychosomatics, a musicoterapia pode fazer com que as pessoas se reconectem com sensações e sentimentos, tornando-os mais suscetíveis aos tratamentos feitos com profissionais de saúde mental, sendo, dessa forma, uma alternativa para jovens que sofram com os distúrbios de ansiedade e depressão. Através de materiais informativos, feitos por meio de podcast e vídeo sobre o tema “A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA PARA JOVENS QUE SOFREM COM TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO DURANTE A PANDEMIA”, foi realizado um relato de experiência a fim de analisar o conhecimento populacional e relatos pessoais sobre o tema. Por meio do formulário online, criado para debater o assunto abordado tanto no podcast quanto no vídeo, foram obtidas 47 respostas. A pesquisa foi respondida, predominantemente, por pessoas do sexo feminino, representando 74,5% do alcance da pesquisa. ​Já a faixa etária dos pesquisados prevaleceu entre 21 e 25 anos de idade.