Eventos ULBRA, XII SALÃO DE EXTENSÃO

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PREVALÊNCIA DE DIABETE EM UMA CLÍNICA DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DO SUL DO BRASIL
Arthur Giacomelli Vivian, Eduarda Zen, Marcio Garcia, Luiz Claudio Danzmann

Última alteração: 12-11-2020

Resumo


Introdução: a insuficiência cardíaca (IC) é um importante problema de saúde pública e as projeções mostram que a prevalência da IC aumentará progressivamente nas próximas décadas. As comorbidades associadas à IC são fatores perpetuadores e complicadores dessa síndrome. A diabete mélito tipo 2 tem potencial impacto sobre os pacientes com IC. Objetivo: estudar a prevalência da diabete mélito tipo 2 no ambulatório de insuficiência cardíaca de um hospital do sul d Brasil. Metodologia: estudo transversal observacional, alocando participantes. A amostra foi constituída por todos os pacientes portadores de insuficiência cardíaca de um ambulatório de insuficiência cardíaca em um hospital no sul do Brasil, consecutivamente encaminhados do ambulatório de cardiologia geral ou do setor de internação hospitalar. Os dados foram coletados por meio da revisão dos prontuários, acompanhamento em visitas ambulatoriais e consultas telefônicas subsequentes somente aos participantes que não obtiveram coleta completa dos dados nas duas outras modalidades de coleta. A avaliação diagnóstica de diabete mélito (DM) foi realizada por glicemia de jejum: ≥ 126 ou por hemoglobina glicada: ≥ 6,5 em duas amostras. O projeto de pesquisa foi encaminhado ao Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Luterana do Brasil, Canoas/RS seguindo as normas da Resolução CNS 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde – Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) e aprovado pelo número CAAE: 60777716.2.0000.5349. Os dados foram submetidos a análise de normalidade. As variáveis consecutivas com distribuição normal, foram expressas em média e desvio pradrão. As variáveis categóricas foram descritas em percentual. Resultados: a amostra foi composta por 304 pacientes, com médias de idade de 64 ± 13, perfil antropométrico configurando sobrepeso (IMC = 29,40 ± 8,17), perfil de predomínio da IC com fração de ejeção preservada e prevalência da diabete mélito de 51%. Conclusões: nossos resultados demonstraram uma prevalência de 51% de DM em nossa população, configurando uma taxa acima da maioria das publicações de coortes de pacientes com insuficiência cardíaca crônica1.


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