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As pessoas com deficiência são indivíduos que necessitam de cuidados especiais por tempo indeterminado em diferentes áreas: física, emocional, intelectual ou social. O grau das limitações apresentadas pelos pacientes é bastante variável desde o medo subjetivo até uma condição altamente incapacitante como a deficiência intelectual profunda ou uma síndrome que impeça este indivíduo de manter uma vida independente. De acordo com o IBGE aproximadamente 15% da população brasileira tem algum tipo de deficiência. Os objetivos deste projeto de extensão são possibilitar o atendimento odontológico a esta população desassistida e dar oportunidade de crescimento profissional e pessoal aos acadêmicos envolvidos. Sendo assim, o projeto constrói um perfil acadêmico voltado à promoção de saúde, através de atividades comunitárias interdisciplinares. Para isto, trabalha-se com entidades parceiras que dão aos alunos a oportunidade de conhecer realidades diferentes daquela encontrada dentro da universidade. Os indivíduos destas entidades que necessitam de tratamento odontológico são identificados e encaminhados ao atendimento ambulatorial que acontece dentro da universidade. Deste modo, o tratamento cirúrgico-restaurador também é colocado em prática em uma proposta de promoção de saúde, onde os familiares ou responsáveis participam do processo, pois é fundamental a participação da família para o sucesso do tratamento. Orientações quanto a hábitos alimentares e técnicas alternativas de higiene bucal para os pacientes com dificuldades motoras são repassadas aos responsáveis. O tratamento odontológico de reabilitação bucal para pessoas com deficiências está muitas vezes, fora da rotina considerada normal e exige conceitos, manobras, equipamentos e pessoal auxiliar diferenciados, além de requerer dos profissinais conhecimento especializado de sensibilização e capacidade de atender as necessidades destes indivíduos, como também prestar acolhimento à família. Este projeto funciona desde o ano 2000 e suas atividades justificam-se, pois além de melhorarem a qualidade de vida destas pessoas preparam profissionais para este tipo de atendimento. Ainda, a lista de espera para atendimento odontológico dos pacientes com deficiências é grande, evidenciando a dificuldade de acesso ao atendimento desta população.Referências:Cadernos de