Eventos ULBRA, VIII Salão de Extensão (Canoas)

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VIOLÊNCIA NO NAMORO: INTERVENÇÃO PSICOEDUCATIVA COM JOVENS
Michele Terres-Trindade, Mariana Flesch Goetz

Última alteração: 16-09-2016

Resumo


Atualmente, a violência no namoro na adolescência é considerada um problema de saúde pública. Devido ao fato de que o comportamento violento ou a violência, quando vivenciados nessa etapa, tornam-se um padrão de resolução de conflito seguindo até a vida adulta. Nesse contexto, o Centro de Difusão e Defesa dos Direitos Humanos (CDH) da FEEVALE é um Projeto de Extensão que tem como objetivo intensificar a produção, a socialização e a efetivação dos Direitos Humanos, mediante ações interdisciplinares que proporcionem a integração, o aprimoramento e a educação dos membros da comunidade, como forma de construir uma mentalidade coletiva de respeito e de prevalência dos Direitos Humanos. Sendo assim, esse trabalho tem por objetivo apresentar uma das ações do Projeto intitulada “Amor (quase) perfeito”: intervenção psicoeducativa com jovens sobre a violência no namoro”.  A ação tem por finalidade difundir Direitos Humanos, promovendo a aquisição de conhecimentos gerais acerca do fenômeno da violência nos relacionamentos amorosos. Participaram dessa intervenção 47 jovens, com idades entre 12 e 17 anos, matriculados numa escola pública localizada na cidade de Novo Hamburgo. A intervenção caracterizou-se por dois encontros, com duração aproximada de 90 minutos, em duas turmas. Foram realizadas atividades psicoeducativas em grupo, o preenchimento de questionários para levantamento de dados e a distribuição de materiais informativos sobre o tema. Extensionistas do Programa, supervisionadas por uma professora do curso de Psicologia, realizaram as intervenções. Os resultados indicaram que 96% dos participantes consideraram o conteúdo da intervenção importante e útil para os próximos relacionamentos. Os alunos também foram questionados sobre o nível de conhecimentos que acreditavam ter sobre a violência no namoro depois da intervenção, atribuindo notas de um a dez (1 = pouco até 10 = muito). As análises apontaram que 59% dos participantes indicaram notas entre oito e dez, 39% entre quatro e sete e 2% não responderam. Com a realização dessa atividade espera-se que os participantes possam atuar mais ativamente em busca de seus direitos, tornando-se protagonistas de suas histórias de vida, dos locais onde vivem, uma vez que se tornaram mais conscientes acerca da dimensão do problema da violência dentro da nossa sociedade.


Texto completo: RESUMO EXPANDIDO