Última alteração: 10-09-2018
Resumo
INTRODUÇÃO A atividade vinculada a Liga Acadêmica de Saúde Coletiva realizada com 28 mulheres na Unidade Básica de Saúde União por ocasião do Mês de Saúde da Mulher. A roda de conversa foi realizada pela tutora e residentes do Serviço Social, especificamente, sobre a saúde sexual e reprodutiva das mulheres. Isso se justifica, pois a educação em saúde é uma das atividades de atuação dos assistentes sociais na rede de atenção a saúde. Essa prática é transformadora, quando promovida a fim de atender as demandas e dúvidas da população usuária (BONFIM et al., 2009[1]). OBJETIVO Compreender as principais repercussões na saúde da mulher e as medidas acionadas pelas mesmas com relação a sua saúde sexual e reprodutiva. MÉTODO E RESULTADOS Desenvolvemos a ação na UBS, pois o silêncio e a repressão em volta da temática faz com que os comportamentos de riscos sexuais se evidenciem, por vezes pela desinformação. A análise da realidade e a troca de informações entre os implicados (tutora, residentes e gestores da UBS) favoreceu compreendermos as demandas atendidas na UBS, a partir disso, desenvolvemos uma roda de conversa ancorado no Caderno de Atenção Básica nº 26 (MS, 2010[2]). Tal conversação dialógica sobre os riscos para a saúde da mulher, frente ao reconhecimento de contextos marcados por desigualdades de gênero e classe social (Reyes & Almontes, 2014[3]). A partir dessa intervenção, constataram-se obstáculos para a aplicabilidade de uma política efetiva, pois ainda não existem espaços de debate nesse aspecto e as ações ficam restritas a oferta de métodos contraceptivos. CONSIDERAÇÕES Essa proposição aborda tema atual, relevante e é fundamental para a promoção da saúde sexual e reprodutiva enquanto direito humano das mulheres e a sua autonomia sobre a decisão de ter ou não filhos e quando tê-los, bem como a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Palavras-chave: mulheres, debate, saúde sexual e reprodutiva.
[1]BONFIM, I. M. et al. Identificando fatores de risco e as práticas de autocuidado para detecção precoce do câncer de mama em familiares de mastectomizadas. Revista Rene, Fortaleza, v. 10, n. 1, p. 45-52, jan/mar. 2009..
[2] BRASÍLIA Ministério da Saúde, 2010. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26) (Série A. Normas e Manuais Técnicos )
[3] Reyes, D.D.J., & Almontes, E.G. (2014). Elementos teóricos para el análisis del embarazo adolescente. Sexualidad, Salud y Sociedad, 17, 98-123.