Eventos ULBRA, X Salão de Extensão (Canoas)

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PREVALÊNCIA DO GRUPO SANGUÍNEO E FATOR RH EM IDOSOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA EM CANOAS/RS
Bruna Ferreira Pfeiffer, Carolina Mallmann Wallauer de Mattos

Última alteração: 10-09-2018

Resumo


O Sistema ABO foi descrito em 1900 por Landsteiner, sendo resultado da herança genética, onde A e B dominantes. Estes antígenos estão presentes na membrana eritrocitária, na saliva e em outros líquidos biológicos. Já os antígenos do sistema Rh, descoberto em 1939, por Levine e Stetson, são proteínas encontradas exclusivamente nas hemácias. É crucial aplicar metodologias eficazes para identificação do sistema ABO e fator Rh, a fim de evitar reações transfusionais, como por exemplo, reação alérgica, anemia hemolítica, contaminação por microrganismos, entre outros.Atualmente, observa-se um aumento na expectativa de vida da população mundial, já que entre 2012 e 2017, a quantidade de idosos cresceu em todo o país, principalmente nos estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Por isso, faz-se necessário conhecer suas dificuldades para oferecer um tratamento eficaz, que por consequência garantirá a qualidade de vida.O presente estudo teve por objetivo observar a prevalência do grupo sanguíneo e fator Rh em um grupo de idosos de uma Instituição de Longa Permanência na cidade de Canoas/RS. O grupo foi composto por 42 idosos, e as amostras foram obtidas de sangue através de punção venosa por seringa, armazenadas em tudo com EDTA e transportadas sob refrigeração. Posteriormente, analisou-se as amostras através da metodologia de hemaglutinação em tubo, conhecido como prova direta. Através dos resultados, observou-se que 38,0% (n=16) são A positivo; 4,8% (n=2) são A indeterminado; 12,0% (n=5) são B positivo; 4,8% (n=2) são B indeterminado; 4,8% (n=2) são AB positivo; 0% (n=0) são AB indeterminado; 33,3% (n=14) são O positivo e 2,3% (n=1) são O indeterminado. Os resultados descritos como ‘’indeterminado’’ são aqueles que não apresentaram um resultado positivo fenotipicamente para o fator Rh, porém conforme o Ministério da Saúde, frente a estes resultados, é necessário realizar o teste confirmatório, conhecido como prova reversa.
As reações transfusionais graves são raras hoje em dia, em função dos testes de tipagem sanguínea, mas frente à uma emergência é crucial que cada indivíduo tenha conhecimento sobre seu tipo sanguíneo.


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