Definitiva para a evolução da espécie humana, a cutelaria faz parte da história da civilização desde a idade da pedra lascada. Lá nossos ancestrais começaram a utilizar o fogo na fabricação de seus primeiros utensílios, de acordo com os registros que remontam à época. Inicialmente o metal era aquecido em forjas rudimentares alimentadas a carvão ou diretamente lenha, e com o passar dos anos e descobertas científicas, as forjas poderam ter sua geomêtria evoluída e começaram a ser alimentadas a gás líquefeito de petróleo e outros tipos de combustíveis. A cutelaria pode ser chamada também de armiaria ou armoaria, e é a arte e ofício dos artesãos que fabricam instrumentos de corte como facas, facões, espadas, punhais, machados e navalhas, além de outros objetos semelhantes. Apesar da evolução tecnológica para a conformação de metais em larga escala industrial, a cutelaria artesanal se mantém forte nos dias atuais, devido a possibilidade do artesão criar o seu produto de uma forma única e exclusiva, podendo até ser uma fonte de renda em alguns casos. Como geralmente para a cutelaria artesanal o modelo de forja mais utilizado pelos cuteleiros aprendizes e profissionais é o modelo a gás liquefeito de petróleo, o objetivo do trabalho é fabricar uma forja a gás que ofereça facilidade de operação aliada à segurança e eficiência.