Nos primórdios da evolução humana, todo e qualquer tipo de trabalho era realizado de forma artesanal, sendo considerado único e exclusivo devido ao trabalho realizado pelo homem sem as técnicas ou estudos formalizados sobre os processos realizados. Cada artesão realizava as suas atividades conforme experiências e análises simples feitas sobre seus trabalhos e o uso de seus artefatos.

A forja é uma destas atividades, que eram realizadas devido à necessidade de desenvolverem materiais mais resistentes para a realização de atividades que mantivessem o desenvolvimento sustentável das comunidades. Os materiais eram trabalhados rusticamente para servirem a algum propósito de desenvolvimento da vida, que poderiam ser aplicadas para o corte, a caça, a defesa pessoal, entre outras finalidades. O processo ao longo dos anos se manteve sem maiores evoluções, até a chegada da Revolução Industrial. Após a chegada da era industrial novas técnicas foram concebidas e aperfeiçoadas, as quais facilitaram muito o processo que era desenvolvido pela manufatura e passaram a ser desenvolvidos por processos da maquinofatura.

Apesar dos progressos originados ao longo dos anos, as técnicas utilizadas na cutelaria artesanal ainda continuam imutáveis ao tempo, porém, se percebe uma evolução no que diz respeito à utilização da automatização nos procedimentos referentes a estas técnicas. Evolução que contribuiu não somente para agilidade dos processos, mas também, para garantir uma melhoria na qualidade do processo manufaturado, redução de riscos operacionais e maior produtividade através da viabilidade dos processos automatizados. Para facilitar o processo de forjamento na cutelaria propõe-se a criação de um Martele Eletromecânico, em que o mesmo utilize as técnicas desenvolvidas ao longo dos anos a fim de facilitar o processo cuteleiro de desenvolvimento de artefatos de forma automatizada.