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AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE IDOSOS SUBMETIDOS AO CICLOERGÔMETRO SUBAQUÁTICO E DEEP WATER
Última alteração: 10-09-2018
Resumo
INTRODUÇÃO:
A Organização Panamericana de Saúde (OPAS) define o envelhecimento como sendo “um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não-patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio ambiente e, portanto, aumente sua possibilidade de morte” (FARIAS, SANTOS, 2012).
Sobre o ponto de vista demográfico, o envelhecimento pode ser medido pela proporção populacional total de indivíduos com 60 anos ou mais – um aumento de 4% em 1940 para 11% em 2010. A expectativa é que essa população, formada por 20,6 milhões de pessoas em 2010, chegue a 57 milhões em 2040, sendo responsável por 28% da população brasileira. (CAMARANO, KANSO, FERNANDES, 2013).
Ao longo do processo de envelhecimento, assim como várias estruturas corporais o sistema respiratório também sofre várias transformações fisiológicas, assim como diminuição de complacência pulmonar e aumento da cifose torácica, o que gera danos à musculatura respiratória gradativamente (IDE et al., 2007)
A fisioterapia aquática (FA) é um meio onde, explorando os efeitos físicos da água, pode-se obter um ganho da força muscular respiratória (FMR), trazendo inúmeros benefícios de reabilitação no meio líquido, durante o processo de envelhecimento (ALBUQUERQUE et al., 2012). Assim, o presente estudo buscou avaliar os efeitos da FA, comparando o uso do cicloergômetro subaquático ao uso do Deep Water na FMR em idosos.
METODOLOGIA:
Através de um ensaio clínico randomizado, houve a distribuição aleatória da população de idosos participantes do projeto de extensão de fisioterapia aquática-ULBRA/Canoas em grupo A e grupo B, onde participaram de atendimentos que ocorreram durante o período de 3 semanas, totalizando 12 atendimentos, realizados 3 vezes por semana, com duração de 30 minutos cada. O GA foi submetido à 20 (vinte) minutos de cicloergômetro subaquático para membros superiores e 10 (dez) minutos de alongamentos para membros superiores (Alongamento para tríceps braquial, deltoide e peitoral) e membros inferiores (Alongamento de quadríceps, isquiostibiais e ílio psoas), na água.
O GB foi submetido à 20 (vinte) minutos de deep water, onde simularam corrida com flutuadores no poço; e 10 (dez) minutos de repouso e alongamentos de membros superiores (Alongamento para tríceps braquial, deltoide e peitoral) e membros inferiores (Alongamento de quadríceps, isquiostibiais e ílio psoas), na água
Foi utilizada uma Ficha de Coleta de Dados, Manovacuômetro e Equação de referência para FMR e a realização da mensuração dos sinais vitais (SV) e da FMR no 1º, 6º e 12º atendimentos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
A média de idade encontrada foi de 69,4 ± 4,4 anos, com um predomínio eminente do gênero feminino. Ressalta-se que dentre os parâmetros avaliados, houve um aumento da SpO2 do 6º dia para o 12º, apenas no grupo GB. Em relação às Pimáx e Pemáx, houve um aumento em ambos os grupos, GA houve aumento significante do pré para o 6º dia, onde se manteve até o 12º e no GB, apresentou um aumento significante do pré para o 12º dia, porém não houve significância quando comparados GA e GB. No presente estudo, encontramos uma predominância do gênero feminino de 24 para 5 do gênero masculino, e através de estudos concluiu-se que há uma diferença entre homens e mulheres no que diz respeito a FMR, relatando que mulheres tem menor força dos músculos respiratórios, do que os homens da mesma idade (Simões et al., 2007). Os idosos praticantes de hidroterapia apresentaram maior força dos músculos respiratórios, volumes e capacidades pulmonares, reforçando assim os efeitos benéficos da atividade física no processo de envelhecimento, quando submetido à hidrocinesioterapia, o paciente sofre efeitos combinados do exercício aos efeitos da água e sua temperatura (Becker, Cole, 2000).
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Conclui-se que as duas intervenções (Cicloergômetro subaquático e o Deep Water) foram eficazes no aumento da FMR, porém apenas o deep water apresentou eficácia no aumento da SpO2, quando comparado intra grupo. Quando comparado inter grupo, o presente trabalho não apresentou resultados significativos para o aumento da FMR.
A Organização Panamericana de Saúde (OPAS) define o envelhecimento como sendo “um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não-patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio ambiente e, portanto, aumente sua possibilidade de morte” (FARIAS, SANTOS, 2012).
Sobre o ponto de vista demográfico, o envelhecimento pode ser medido pela proporção populacional total de indivíduos com 60 anos ou mais – um aumento de 4% em 1940 para 11% em 2010. A expectativa é que essa população, formada por 20,6 milhões de pessoas em 2010, chegue a 57 milhões em 2040, sendo responsável por 28% da população brasileira. (CAMARANO, KANSO, FERNANDES, 2013).
Ao longo do processo de envelhecimento, assim como várias estruturas corporais o sistema respiratório também sofre várias transformações fisiológicas, assim como diminuição de complacência pulmonar e aumento da cifose torácica, o que gera danos à musculatura respiratória gradativamente (IDE et al., 2007)
A fisioterapia aquática (FA) é um meio onde, explorando os efeitos físicos da água, pode-se obter um ganho da força muscular respiratória (FMR), trazendo inúmeros benefícios de reabilitação no meio líquido, durante o processo de envelhecimento (ALBUQUERQUE et al., 2012). Assim, o presente estudo buscou avaliar os efeitos da FA, comparando o uso do cicloergômetro subaquático ao uso do Deep Water na FMR em idosos.
METODOLOGIA:
Através de um ensaio clínico randomizado, houve a distribuição aleatória da população de idosos participantes do projeto de extensão de fisioterapia aquática-ULBRA/Canoas em grupo A e grupo B, onde participaram de atendimentos que ocorreram durante o período de 3 semanas, totalizando 12 atendimentos, realizados 3 vezes por semana, com duração de 30 minutos cada. O GA foi submetido à 20 (vinte) minutos de cicloergômetro subaquático para membros superiores e 10 (dez) minutos de alongamentos para membros superiores (Alongamento para tríceps braquial, deltoide e peitoral) e membros inferiores (Alongamento de quadríceps, isquiostibiais e ílio psoas), na água.
O GB foi submetido à 20 (vinte) minutos de deep water, onde simularam corrida com flutuadores no poço; e 10 (dez) minutos de repouso e alongamentos de membros superiores (Alongamento para tríceps braquial, deltoide e peitoral) e membros inferiores (Alongamento de quadríceps, isquiostibiais e ílio psoas), na água
Foi utilizada uma Ficha de Coleta de Dados, Manovacuômetro e Equação de referência para FMR e a realização da mensuração dos sinais vitais (SV) e da FMR no 1º, 6º e 12º atendimentos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
A média de idade encontrada foi de 69,4 ± 4,4 anos, com um predomínio eminente do gênero feminino. Ressalta-se que dentre os parâmetros avaliados, houve um aumento da SpO2 do 6º dia para o 12º, apenas no grupo GB. Em relação às Pimáx e Pemáx, houve um aumento em ambos os grupos, GA houve aumento significante do pré para o 6º dia, onde se manteve até o 12º e no GB, apresentou um aumento significante do pré para o 12º dia, porém não houve significância quando comparados GA e GB. No presente estudo, encontramos uma predominância do gênero feminino de 24 para 5 do gênero masculino, e através de estudos concluiu-se que há uma diferença entre homens e mulheres no que diz respeito a FMR, relatando que mulheres tem menor força dos músculos respiratórios, do que os homens da mesma idade (Simões et al., 2007). Os idosos praticantes de hidroterapia apresentaram maior força dos músculos respiratórios, volumes e capacidades pulmonares, reforçando assim os efeitos benéficos da atividade física no processo de envelhecimento, quando submetido à hidrocinesioterapia, o paciente sofre efeitos combinados do exercício aos efeitos da água e sua temperatura (Becker, Cole, 2000).
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Conclui-se que as duas intervenções (Cicloergômetro subaquático e o Deep Water) foram eficazes no aumento da FMR, porém apenas o deep water apresentou eficácia no aumento da SpO2, quando comparado intra grupo. Quando comparado inter grupo, o presente trabalho não apresentou resultados significativos para o aumento da FMR.
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